O foco principal está na luta pelo título nacional, o bicampeonato, mas ao mesmo tempo já arrancou a preparação da próxima temporada. A administração do Sporting está já no terreno e uma das posições a ser reforçada é o miolo da defesa. Os verdes e brancos já procuram central. Ou melhor, contas feitas procura até centrais, assim, no plural. Dar estabilidade ao grupo para o grande objetivo de 2024/2025, um bicampeonato inédito em Alvalade há 70 anos, e concluir dossiês herdados do antigo diretor desportivo, Hugo Viana, relativamente a reforços, são duas das tarefas já nas mãos da nova estrutura do futebol leonino, em que o diretor-geral Bernardo Morais Palmeiro e o diretor de scouting Flávio Costa reportam diretamente a Frederico Varandas. Mas o mercado, mais do que os dossiês postos em marcha ainda antes de Viana seguir para o Manchester City, também já está a ser abordado pelos leões. Mais, já estão mesmo no terreno para contratar um defesa-central. Ou até dois. Mesmo a voltar à sua ideia de jogo, com linha de quatro na defesa para começar a trabalhar na pré-temporada, serão cinco os centrais que Rui Borges quer contar no plantel em 2025/2026. Do atual leque, a continuidade de três será natural: Debast, Quaresma e um de mais dois, Gonçalo Inácio ou Diomande. Na continuidade, há desde logo então Zeno Debast, que cumpre a primeira época no emblema de Alvalade, contratado que foi no verão de 2024 ao Anderlecht por €15,5 milhões — polivalente, tem até jogado no meio-campo com Rui Borges, muito por culpa das muitas lesões no setor, com Bragança e João Simões fora no que falta jogar da temporada e porque Hjulmand e Morita coincidiram recentemente com problemas físicos. Depois há Eduardo Quaresma, 23 anos, ainda aos poucos a agarrar lugar na equipa, aposta segura para o futuro. E entre Inácio e Diomande um deles sairá, sempre mediante grande encaixe financeiro — resta saber qual sairá, ou até se ambos vão ser atacados; o português tem cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, o marfinense de 80 milhões; partiremos do principio que fica um deles e o outro sai. Depois há St. Juste. O neerlandês de 28 anos tem histórico imenso de lesões desde que chegou a Alvalade no verão de 2022 termina contrato em junho de 2026, ou seja, entra na última temporada, pelo que saída será cenário provável —contratado aos Mainz, custou 10 milhões, os leões vão querer recuperar ao máximo o investimento. Há muito tempo nas contas como lateral/ala está Matheus Reis. Não sendo central de raiz, pode fazer a posição, mas também o seu futuro em Alvalade está num impasse... Contas feitas, do leque atual, estarão certo na próxima época em Alvalade apenas três defesas-centrais. Por isso poderão até ser dois os jogadores a contratar para essa posição para o plantel ficar com os cinco que Rui Borges pretende. As sondagens já começaram, a SAD leonino quer cedo dar estabilidade á nova época.
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