SC Braga: Vítor Carvalho assume papel central

Vítor Carvalho tem assumido um papel bem diferente, nestes primeiros jogos particulares do SC Braga. Em todos os que tiveram transmissão, foi possível observar que o médio está a ser utilizado como central, no tal sistema híbrido promovido por Carlos Vicens, com uma saída de bola declaradamente construída com três homens mais recuados. Com o Wolfsberger, da Áustria, em que foi titular, e com o Panathinaikos, da Grécia, quando entrou na segunda parte, jogou nessa posição.

Esta experiência, que tem dado certo até ao momento, pode também significar que o jogador brasileiro se vai manter no plantel dos arsenalistas em 2025/26. Isto porque, com o mercado aberto e com clubes interessados nos seus serviços, pode haver espaço para uma saída. No entanto, os responsáveis pelo emblema minhoto só aceitam abdicar do médio caso surja uma proposta considerável.

A verdade é que Vítor Carvalho tem demonstrado capacidade para assumir este novo desígnio, juntando a sua experiência como médio, ou seja estando à vontade em pisar zonas mais adiantadas, ao seu porte físico e ao bom jogo aéreo, tornando-se, assim, no atleta que encaixa muito bem naquilo que o novo treinador espanhol dos guerreiros do Minho pretende para a equipa.

O jogador, de 28 anos, soma pontos com esta versatilidade, pois o espaço para se afirmar no meio-campo está bastante reduzido. O SC Braga vai contratando para essa zona do terreno, como foi o caso de Mario Dorgeles e ainda pode chegar Gabriel Moscardo por empréstimo do PSG, tendo aí João Moutinho, Gorby, Diego Rodrigues e Djibril Soumaré (esteve cedido ao Nacional na época transata) que também é um dos elementos que se tem destacado nesta pré-temporada.

Por outro lado, para o centro da defesa há quatro jogadores, mas também parece evidente, por esta altura, que Gustaf Lagerbielke veio para ocupar a tal posição híbrida de lateral-direito/central, ou seja, pelo meio podem atuar Paulo Oliveira, Sikou Niakaté, Robson Bambu e Bright Arrey-Mbi. No entanto, o maliano e o alemão jogam preferencialmente com o pé esquerdo e, por isso, é mais natural que possam ocupar o flanco pelo qual o lateral tem liberdade para subir bastante no terreno.