Depois de ter estado em vantagem, acredita que devia ter saído de Braga com outro resultado? - Se vem aqui um marciano, vindo do espaço, e lhe dizes em que posição está esta equipa, ele não acreditaria. Estivemos bem e condicionamos o rival, conseguimos sair algumas vezes em ataque rápido. Perante uma equipa que luta pelo 3.º lugar nesta Liga. Sinto pena, o futebol é caprichoso e é assim. Umas vezes resulta para nós e outras não. Tendo em conta o que temos feito frente a equipas grandes, este foi o jogo mais bem conseguido, em que tivemos maior capacidade para vencer. De que forma o golo sofrido, poucos minutos após ter chegado à vantagem, condicionou a sua equipa? - Depois de termos feito o golo, apesar de termos de aceitar que as coisas acontecem, nunca é fácil sofrer um golo assim. Mas, voltamos a entrar no jogo e a competir muito bem. Tivemos a bola e faltou-nos alguma audácia para irmos mais para frente. Ocupamos bem o espaço. A reação ao golo, essencialmente, nos primeiros cinco ou dez minutos, foi boa e tentamos voltar a castigar o adversário. Matematicamente, a permanência ainda é possível, mas este resultado complica muito as contas. Concorda? - Independentemente das matemáticas tenho a sensação clara que temos tudo para fazer o que é necessário, pois temos condições para ganhar todos os jogos até ao fim. Não podemos entrar em contas e temos de nos concentrar no jogo e é isso que nos permite ganhar. A identidade está bem vincada, é a que gosto, sendo que acho que é a que pode potenciar melhor as qualidades e características dos jogadores do plantel.