Jovem pérola foi novamente lançada por Xabi Alonso para a frente de ataque, em detrimento de Mbappé, que entrou na segunda parte e se estreou no Mundial de Clubes, e deu a vitória frente à Juventus, de Conceição e Alberto, titulares

Quem precisa de Mbappé? Substituto coloca Real Madrid nos ‘quartos’

Gonzalo García foi novamente lançado por Xabi Alonso para a frente de ataque, em detrimento do francês, que entrou na segunda parte e se estreou no Mundial de Clubes, e deu a vitória frente à Juventus, de Conceição e Alberto, titulares

É caso para perguntar... Mbappé quem? Depois de um dia de surpresas, o Real Madrid justificou o seu estatuto de favorito e eliminou a Juventus (1-0) nos oitavos de final do Mundial de Clubes, mas apenas pela margem mínima e graças ao golo de Gonzalo García.

O jovem de 21 anos fez dupla de ataque com Vinícius Júnior, novamente em detrimento do francês, que já estava disponível para ser titular, mas que começou no banco de suplentes, e voltou a marcar. Depois de um primeiro tempo em branco, o espanhol justificou a confiança de Xabi Alonso e abriu o marcador com mais um cabeceamento mortífero, após um cruzamento de Trent, a primeira assistência do inglês desde que saiu do Liverpool, aos 54 minutos.

Este foi o terceiro golo em quatro jogos para García, que promete continuar a lutar pelo seu lugar no onze com Mbappé, ficando a dúvida para a próxima partida. O ex-PSG estreou-se na competição, com o autor do único tento a dar lugar para a sua entrada aos 68 minutos, mas pouco fez em campo, mostrando que ainda está a tentar recuperar o ritmo.

Regressando à primeira parte, apesar de ter tido mais posse de bola, não foi o Real Madrid quem teve as melhores oportunidades de golo, mas sim a Juventus. Tudo começou com um falhanço inacreditável de Kolo Muani: o francês teve uma situação de um para um com Courtois e decidiu fazer… um chapéu, desperdiçando e atirando por cima da baliza.

Francisco Conceição, de regresso à titularidade após ter descansado no último jogo com o Manchester City, também esteve perto do golo, mas o seu cabeceamento saiu diretamente para as mãos do guarda-redes belga. Porém, o internacional português não teve um dia feliz, assim como o compatriota Alberto (que completou os 90 minutos), tendo saído em cima da hora de jogo.

Os espanhóis foram crescendo ao longo dos primeiros 45 minutos e terminaram em cima dos italianos. Valeu Di Gregorio, que impediu os tentos de Bellingham e Valverde: o inglês foi num remate muito próximo, em que teve de defender com os pés, e o uruguaio foi de longa distância, mas mais complicada porque teve de se esticar todo e voar para desviar para canto.

Na segunda parte, os merengues optaram por uma estratégia mais agressiva – na primeira tiveram demasiada paciência com bola, ficando à espera de um erro do adversário, que se apresentou com um bloco muito baixo e unido com o objetivo de se redimir do último jogo – e resultou. Entraram com tudo e tiveram várias ocasiões perigosas de forma consecutiva, mas o destaque vai, naturalmente, para o golo de Gonzalo García.

Se não fosse Di Gregorio, o resultado teria sido mais convicente, certamente. A velha senhora tentou, mas nos últimos minutos até parecia que o Real estava mais perto do segundo do que os italianos do empate. Nos segundos finais, Kolo Muani ainda caiu na área, após um duelo com Rudiger, mas o árbitro não teve dúvidas e nada assinalou, e bem. Segue-se Dortmund ou Monterrey nos quartos de final para o Real Madrid.

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