Candidato à presidência explica como olha para os investimentos externos na SAD encarnada
— Como perspetiva a área financeira do Benfica? Com ou sem investidor estrangeiro?
— O Benfica não pode ter de tomar decisões de venda por questões financeiras, porque isso demonstra desequilíbrio. Relativamente à SAD do Benfica, e aos investidores estrangeiros, para mim há uma premissa que é inabalável: a SAD do Benfica tem de ser dos sócios do Benfica. Isso ficou protegido com estas alterações aos estatutos e sou totalmente a favor disso. Temos um novo investidor americano que tem sensivelmente 5 por cento da SAD, um individual português que tem 20 por cento e o Benfica tem 63,25 por cento. O restante é detido por mais uma ou duas participações qualificadas e pelo universo de sócios do Benfica. Se o clube no mínimo tem de ter 51 por cento, neste formato não existe espaço para procurar uma estratégia de desenvolvimento com base em parceiros. Os parceiros devem existir e há várias formas de, no futuro, conseguir com que venha a haver espaço para isso. Mas, primeiro, temos de perceber que a situação atual é estanque. Sobre isso gostaria neste momento de dizer o seguinte: se cada sócio que detém ações da SAD do Benfica puder, guarde as suas ações, porque precisamos dessas ações para desenvolver uma estratégia bem estruturada para o futuro. Gostaria muito de passar aqui esta mensagem. Sabemos do interesse que poderá existir em encontrar espaço na estrutura acionista da SAD para aparecerem investidores estratégicos.
«Porque é que o Benfica viaja sempre em executiva e fica sempre em hotéis de luxo?», questiona. Promete olhar para os custos. Não sente que clube tenha peso institucional juntos de Liga e FPF
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Ser presidente do Benfica, diz, «não é um sonho, passou a ser um objetivo». Garante que vai manter-se na corrida até ao fim e que é diferente dos outros candidatos que já assumiram que vão a votos
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