Grupo brasileiro acena com 10 milhões de euros para entrar na SAD do Leixões
A 'Playfair', empresa que detém atualmente 56,66% da sociedade do emblema matosinhense, está a negociar a venda com um grupo de acionistas brasileiros ligado ao futebol; clube manterá os 40% que já tem; objetivo passa por colocar o Leixões na Liga em três anos
A maioria do capital social da SAD do Leixões poderá, em breve, mudar de mãos. A BOLA sabe que a 'Playfair', empresa que detém, atualmente, 56,66% das ações da sociedade do emblema matosinhense está a negociar a venda desse capital social com um grupo de acionistas brasileiros com fortes ligações ao futebol e, nesse sentido, nas próximas semanas o negócio pode ficar concluído.
De acordo com os dados apurados pelo nosso jornal, em cima da mesa está um montante a rondar os 10 milhões de euros - capital que entrará diretamente e que visa saldar o passivo (cerca de 5 milhões de euros) e fazer face às despesas correntes de tesouraria -, sendo que, caso o barco chegue a bom porto, além dessa entrada imediata de capital, os novos acionistas estão também dispostos a disponibilizar um outro montante para a contratação de novos jogadores já na reabertura do mercado de transferências, no próximo mês de janeiro.
Outro dos assuntos que está também a ser tratado prende-se com o cargo de presidente da SAD. André Castro é o atual líder da sociedade que gere os destinos do Leixões, mas não é líquido que venha a continuar a desempenhar essas funções. Afinal, os novos acionistas, caso concretizem a compra dos já referidos 56,66% do capital social, podem optar por designar um novo presidente da SAD. Sendo que, sabe também o nosso jornal, não está colocada de parte a hipótese de André Castro continuar no cargo que exerce.
Por outro lado, há um dado que é líquido e que assim vai continuar a ser: o Leixões (clube) manterá os 40% que já detém no capital social da SAD. A restante percentagem - pouco mais de 3% -, acrescente-se, está na posse de acionistas minoritários.
Recorde-se que o Leixões milita, atualmente, na Liga 2, mas o grande objetivo destes putativos acionistas do emblema de Matosinhos passa por conseguir colocar o clube no mais alto patamar do futebol português num prazo de três anos.