Antoine Griezmann já atingiu o estatuto de lenda do Atlético de Madrid. O jogador francês foi, esta quinta-feira, homenageado pelo clube após se tornar o goleador máximo da história dos colchoneros. Durante a sua homenagem, o avançado francês falou das várias etapas da sua carreira, inclusive, quando deixou o Atlético de Madrid para se juntar ao Barcelona, em 2019. «Decidi sair porque tinha chegado ao limite mentalmente. Estava sempre à procura de uma desculpa para quando não jogava tão bem», afirmou o avançado francês. Contudo, rapidamente o arrependimento bateu à porta de Griezmann: «Depois de meses percebi que estava muito feliz onde estava, sempre tentei voltar. Quando o Simeone me ligou, eu disse que queria voltar, não importa o que acontecesse. Falei para meus familiares fazerem de tudo para voltar. Tinha raiva de mim mesmo, trabalhava muito». O regresso de Griezmann ao Atlético de Madrid em 2021, contudo, não foi fácil. Quem o diz é o próprio CEO dos colchoneros, Miguel Ángel Gil: «Foi uma das horas mais loucas que tive nestes anos no Atlético de Madrid. Começou com uma conversa com o Koke, com o Simeone... Não tivemos muito tempo. Havia opções por causa da situação [de Griezmann] no Barcelona e foi aí que começou um trabalho sem muitos critérios, mas com muita paixão». Até mesmo Diego Simeone, treinador do Atlético de Madrid, confirmou o que o CEO do clube afirmou: «Não houve pensamento, no momento em que apareceu a oportunidade, ele era o jogador de que precisávamos. A chegada foi difícil no início, ele trabalhou para voltar a conquistar as pessoas. Tenho a sorte de, como treinador, ter podido acompanhá-lo ao longo desta fase.»
