Destaques do Gil Vicente: um japonês muito isolado
Fujimoto e Morita, duelo de japoneses, Foto MIGUEL NUNES/ASF

Destaques do Gil Vicente: um japonês muito isolado

NACIONAL05.12.202300:13

Fujimoto tem um requinte que se vê ao longe; Félix Correia decisivo a defender; Rúben Fernandes, o único a acertar com a baliza

A figura do Gil Vicente: Fujimoto (nota 6)

O requinte nota-se ao longe na forma como trata a bola e à medida que intervém no jogo percebe-se que pensa o jogo de maneira diferente. O japonês não teve muitas hipóteses de mostrar o talento que o Sporting já identificou nele, mas foram os seus rasgos que permitiram ao Gio Vicente tirar a cabeça de baixo de água e olhar ligeiramente para o horizonte.

Num conjunto cheio de tiques de equipa pequena, usando e abusando das paragens, das quedas e dos pedidos de assistência, não houve quem superasse Pedro Tiba neste capítulo, tendo o médio também sido mais infeliz da equipa ao desviar para a própria baliza o remate de Nuno Santos. Apesar do imenso caudal criado por Gyokeres, Rúben Fernandes ainda conseguiu aguentar-se de pé em muitos duelos com o sueco. Além disso, o capitão pode dizer que foi o único a descobrir o caminho da baliza de Adán, com um cabeceamento triunfal, sem hipóteses para o espanhol. Sem poder fazer muito mais, Andrew ainda parou com destreza um remate de Marcus Edwards (47’) e revelou a habitual tranquilidade a jogar com os pés. Félix Correia foi decisivo a defender (grande corte aos 3’ quase em cima da linha, evitando golo de Morita) mas pouco a atacar. Aliás, no aspeto ofensivo pouco ou nada se pode dizer dos galos, com exceção de iniciativas muito dispersas no tempo de Murilo e Touré

Eis as notas: Andrew 5, Zé Carlos 4, Né Lopes 4, Rúben Fernandes 6, Kiko 4; Pedro Tiba 4, Domínguez 4, Félix Correia 5, Fujimoto 6, Murilo 5; Miguel Monteiro 4; 

Suplentes: Martim Neto 4, Baturina 4, Touré 5, Alipour -, Buta -