Chegada de Thiago Almada obriga a uma saída no Atlético Madrid

O Atlético Madrid ganhou a corrida ao Benfica por Thiago Almada, tendo anunciado que chegou a um acordo com o Botafogo na última terça-feira, mas falta ainda o atleta passar pelos habituais exames médicos para assinar contrato e ser oficializado como reforço.

No entanto, surgiu um outro problema: os colchoneros precisam de abrir uma vaga para receber o argentino, dado que já têm três jogadores de fora da União Europeia — Samuel Lino, Conor Gallagher e Nahuel Molina — mas a verdade é que ainda falta um mês e meio para o mercado de verão fechar, assim como o prazo para a inscrição de atletas.

Segundo a Marca, o ex-Gil Vicente é o nome mais provável de sair, sendo que já foram alguns os clubes da Premier League que se mostraram interessados na sua contratação, mas, por exemplo, o brasileiro tem contrato até 2027 e recusou a possibilidade em rumar ao Nottingham Forest, de Nuno Espírito. Porém, até pela chegada de outro reforço para a sua posição, Baena do Villarreal, é mesmo o cenário mais provável.

Por outro lado, Gallagher está em segundo lugar nesta lista, por não ser considerado um titular indiscutível e de se tratar de um médio, mais ou menos a mesma posição de Almada, mas o inglês chegou apenas há um ano, e por valores avultados: foram 42 os milhões de euros pagos ao Chelsea, pelo que recuperar esse investimento não seria propriamente fácil, apesar do Newcastle estar atento à sua situação.

Por fim, há Molina, um jogador que Diego Simeone tem bastante confiança e que participou em quase todos os jogos da última temporada, seja a titular ou suplente utilizado, apesar de não ter sido dono da ala direita neste Mundial de Clubes - foi Marcos Llorente -, que terminou ainda na fase de grupos para o Atlético.

Para além disso, o campeão do mundo está perto de garantir dupla nacionalidade (espanhola) em janeiro de 2026, pelo que deixaria de ocupar uma dessas três vagas, tornando a sua saída mais improvável. Esse é o caso de Musso, Giménez, Johnny Cardoso, Rodrigo De Paul, Giuliano Simeone e Julián Álvarez. Todos têm dupla nacionalidade, a maioria italiana, exceto o central uruguaio, que é espanhola.