Benfica: recorde à vista para Di María

Há 10 anos que o argentino não passava tanto tempo em campo e a época ainda está em curso; aos 36 anos, deve estabelecer novo máximo de carreira no que a utilização diz respeito

Não são 32, 33, 34 ou 35 anos, são exatamente 36, celebrados a 14 de fevereiro, Dia dos Namorados. Di María, extremo do Benfica, está na reta final da carreira, mas não está velho, como deixam muito claro os seus números na presente temporada.

Há 10 anos, sublinhe-se, que o extremo argentino não passava tanto tempo em campo e a temporada ainda nem sequer está perto do final — se as coisas correrem muito bem ao Benfica, haverá mais 10 partidas para jogar até ao final da temporada, pelo menos 900 minutos. Seis jornadas de campeonato e segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, mais dois jogos das meias-finais e ainda a final. Se as coisas não  correrem assim tão bem, então poderão ser só sete encontros, seis de Liga e um de Liga Europa, em Marselha.

Seja como for, e tendo em conta os registos que lhe apresentamos no quadro desta página, Ángel Di María prepara-se para estabelecer uma nova marca de carreira quanto a minutos passados em campo.

3524 minutos, em 43 jogos, média de praticamente 82 minutos de utilização por encontro, sinónimo de alguém que é muito importante para o treinador, de alguém que tem forma física capaz de aguentar toda a partida, ou quase, e que é titular indiscutível (41 em 43 presenças).

Di María é substituído muitas vezes, mas sobretudo quando os encontros se aproximam do final — raramente sai sem que o resultado esteja definido e favorável aos encarnados — e também aproveita bem o tempo para fazer os seus golos: nada mais nada menos do que 16.

Com a seleção argentina, os números tornam-se ainda mais gordos: seis jogos, 339 minutos, num total de 3863 minutos de utilização na presente temporada.