Abel Ferreira, treinador do Palmeiras (IMAGO)
Abel Ferreira, treinador do Palmeiras (IMAGO)
Foto: IMAGO

Abel: «O FC Porto será sempre o FC Porto»

NACIONAL15.06.202500:19

Treinador do Palmeiras diz que os dragões estão agora melhores do que quando Anselmi chegou

«É um gosto falar com vocês, seis anos depois». Foi assim que Abel Ferreira se referiu ao reencontro com os jornalistas portugueses, este sábado.

Quis o destino – o sorteio do Mundial de Clubes, no caso – que o Palmeiras fosse o primeiro adversário do FC Porto na prova. E o treinador português da equipa brasileira conhece bem o «histórico internacional absurdo» dos dragões. «Há esse ADN dentro do Porto. Quer ser aguerrido do primeiro ao último segundo. Nós somos parecidos», analisou.

«O FC Porto, no último ano, sofreu uma transformação, e é normal que existam algumas adaptações, mas o FC Porto será sempre o FC Porto. É uma equipa bem treinada, com bons jogadores e um bom coletivo», acrescentou depois Abel, convicto de que o dragão «está mais preparado hoje do quando Martín Anselmi chegou». O argentino foi, de resto, descrito como um «bom treinador, com ideias novas, que rompeu com o 4x3x3 habitual».

«Isto não é uma competição qualquer, são as 32 melhores equipas do mundo. O relvado preocupou-me um pouco. Que estejamos todos à altura das melhores equipas do mundo e que seja um prazer e um gosto participar nesta competição», referiu também o treinador português do Palmeiras.

Questionado sobre a forma como os portugueses olham para o seu trabalho no Brasil, Abel respondeu que só quer ser visto como um grande homem. «Prefiro ser um grande homem do que um grande treinador», insistiu.

«Não sou perfeito, quando o jogo começa há algo que se transforma dentro de mim, sou um pouquinho bipolar aí. Quero que os portugueses me vejam como alguém que tudo o que conseguiu foi com trabalho, dedicação e muito esforço. Tive de pagar o preço para chegar onde cheguei», completou o técnico, que já conquistou 10 títulos pelo Palmeiras, incluindo duas Taças Libertadores e dois campeonatos brasileiros.

«O Sporting e o SC Braga ajudaram e muito na minha formação enquanto treinador. A Grécia foi porventura onde tive a maior evolução enquanto treinador, o Palmeiras veio-me consagrar-me com títulos. Não há bons treinadores sem bons jogador e bons clubes. É uma honra representar o Palmeiras no Mundial de Clubes», concluiu.

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