William Gomes em destaque - FOTO: Rogério Ferreira/Kapta +
William Gomes em destaque - FOTO: Rogério Ferreira/Kapta +

William Gomes continua a espalhar brasas e classe (as notas do FC Porto)

Extremo brasileiro voltou a ser protagonista pela segunda jornada consecutiva, isto depois de já ter marcado ao Estoril. Muralha polaca imperial, Samu letal como sempre e um incansável Froholdt
Melhor em campo: William Gomes (nota 7)
Depois de ter sido decisivo na receção ao Estoril, no Estádio do Dragão, o extremo brasileiro voltou a estar em destaque em Tondela, sendo sempre o elemento mais inconformado em campo do lado azul e branco. Na primeira parte teve um lance em que procurou visar a baliza do Tondela, mas Bernardo Fontes negou-lhe o golo com uma grande estirada. No início da segunda parte, já depois do golo inaugural de Samu, conseguiu pressionar o guarda-redes dos beirões na saída de bola e ganhou a mesma e fez o 0-2, sentenciando a partida e deixou em autêntico gáudio os milhares de portistas que se encontram atrás da baliza dos tondelenses. Foi sempre uma seta apontada à área contrária e acabou por sair bastante cedo apenas por clara gestão física feita por Francesco Farioli.

Diogo Costa (5) — Noite de serviços mínimos do capitão do FC Porto, que na primeira parte ia comprometendo com um mau passe com os pés, deixando a bola à mercê de Ouattara Moudjatovic. Depois foi Hugo Félix a tentar surpreender o internacional português do meio-campo.

Alberto (6) — Depois de uns primeiros 45 minutos em que estive bastante escondido, entrou a todo o gás na segunda parte e ganhou mesmo o canto do qual resultou o golo de Samu. Abnegado em prol do coletivo, saiu mais cedo por gestão de Francesco Farioli.

Bednarek (7) — A maioria dos lances de construção do jogo do FC Porto saíram dos seus passes, sempre em ritmo baixo, mas sempre procurando linhas de passe entre linhas. Nunca permitiu veleidades aos seus marcadores diretos.

Kiwior (7) — É um grande de segurança este internacional polaco. Esteve em evidência no lance do primeiro golo, ao cabecear para uma defesa apertada de Bernardo Fontes, com Samu, na recarga, a não perdoar. Grande capacidade de passe em profundidade.

Francisco Moura (5) — Menos acutilante do que o costume, raramente se aventurou em ações ofensivas, mas pelo menos fez dois cruzamentos perigosos para a área, que não tiveram a devida sequência devido aos alívios dos centrais contrários. Acabou por ver um cartão amarelo desnecessariamente.

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Froholdt (7) — O dinamarquês realizou mais uma bela exibição de dragão ao peito. Muita entrega durante todo o encontro, dando sucessivos esticões com o objetivo de surpreender o Tondela no contragolpe. Incansável, correu quilómetros e foi sempre um dos elos mais fortes da equipa de Francesco Farioli.

Alan Varela (6) — Neutralizado por Hugo Félix, que procurou sempre impedir o argentino de sair a jogar de frente para o jogo, começou a soltar-se das amarras paulatinamente e a ajudar a equipa a ganhar metros no terreno. Não está, ainda assim, ao nível do que já se viu esta temporada.

Rodrigo Mora (6) — Com Gabri Veiga algo debilitado ainda fisicamente, o jovem prodígio formado no Olival voltou a ser titular e na primeira parte quis ser protagonista, mas a falta de intensidade do FC Porto não o favoreceu. Ainda assim, teve alguns lances de relevo e marcou um golo que foi anulado por 25 centímetros.

Samu (7) — Apesar de continuar a evidenciar alguma dificuldade em dar jogo associativo à equipa, acabou por ser letal na área do Tondela. Aos 13 minutos teve um remate com selo de golo negado por Bernardo Fontes. Depois, ao abrir a segunda metade, fez um golo à ponta de lança e ainda poderia ter aumentado a conta pessoal.

Pepê (6) — Indiferente aos problemas pessoais que o apoquentam, fez um jogo seguro, conseguiu sobretudo na primeira parte fazer duas passes perigosos em que colocou companheiros na cara do golo.

Pablo Rosario (5) — Entrou claramente com o objetivo de ajudar a segurar a vantagem de dois golos e cumpriu a missão a preceito.

Borja Sainz (6) — Trouxe mais energia ao ataque do FC Porto e dos seus pés poderia ter nascido o terceiro golo, mas o esférico saiu por cima do travessão.

Deniz Gul (5) — Somou alguns minutos após lesão, mas não teve muito tempo para mostrar serviço.

Ángel Alarcón (4) — Mais um jogo em mereceu o jovem espanhol mereceu a confiança do treinador italiano.

Martim Fernandes (—) Substituiu Alberto apenas para dar descanso ao titular. Depois ajudou a segurar uma vantagem preciosa.