Sporting: o que João Virgínia recusou para voltar a Alvalade
João Virgínia deixou Alvalade em 2021/2022, após empréstimo dos ingleses do Everton, tendo apenas somado 709 minutos repartidos por oito jogos, em quatro competições, com oito golos sofridos, sob o comando técnico de Ruben Amorim, mas acabou por não vingar e rumou aos Países Baixos, para novo empréstimo, desta feita ao Cambuur.
Certo é que o guardião deixou para trás uma porta aberta em Alvalade, onde ficou uma imagem positiva junto dos adeptos leoninos e boas relações com staff e departamento dos guarda-redes, que nunca deixou de seguir o seu trajeto, na Eredivisie e depois em Inglaterra.
A BOLA aprofundou os bastidores do regresso de João Virgínia ao Sporting e apurou o que o guardião recusou para voltar a jogar de leão ao peito. Após ter visto o contrato com os tofees expirado, Virgínia tornou-se num jogador livre e com mercado.
Em mãos tinha ofertas da Championship e até abordagens da Premier League, mas assim que o telemóvel tocou e do outro lado a voz de Tiago Ferreira, treinador de guarda-redes do Sporting, lhe disse que havia interesse no seu regresso, Virgínia não hesitou em aceitar o convite dos leões.
Ciente de que aquando da sua primeira passagem por Alvalade podia ter dado mais ao clube se tivesse ficado mais tempo, o guardião quer deixar a sua marca. Sabe que a titularidade está nas mãos de Rui Silva, aceita o desafio de ser número 2, mas quer lutar por todas as oportunidades que lhe surgirem para defender as redes do Sporting, contando ainda com a concorrência de Diego Calais que, diga-se, aproveitou o estágio de pré-época em Lagos, no Algarve, para mostrar-se a Rui Borges.
Cláusula de €60 milhões
Virgínia rubricou contrato até 2028, ficando blindado com uma cláusula no valor de 60 milhões de euros. E até já se estreou como titular.
No mítico Troféu Cinco Violinos, diante dos espanhóis do Villarreal, que serviu de apresentação aos sócios, João Virgínia foi o primeiro a ser chamado, depois de ter sido o n.º 31 na primeira passagem por Alvalade, o guarda-redes escolheu o 12 (que pertencia a Franco Israel há duas épocas e cuja saiu para o Torino lhe abriu vaga), para o regresso aos leões, três épocas depois, e jogou de início, face a uma pequena mazela física de Rui Silva. E não deixou créditos por mãos alheias, mostrou segurança no chão, atento e destemido a sair da área, a defender com os pés e nas alturas, mostrando que pode oferecer segurança na ausência do titular.
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