O treinador do Sporting. Rui Borges, 43 anos (SPORTING CP)

Sporting com onze de gala (menos um)

Diomande em dúvida até à hora do jogo mas com poucas probabilidades de estar apto para defrontar o Benfica na final da Taça de Portugal. St. Juste na frente para substituir o marfinense. Debast a fazer companhia a Hjulmand, que volta após castigo

Manda a tradição que no Jamor se vista traje de gala e será de gala a equipa que o Sporting vai apresentar este domingo no Estádio Nacional para a final da Taça de Portugal com o Benfica (17h15). Rui Borges escolhe o melhor fato mas tudo indica que sem o patrão da defesa, Diomande, que está em dúvida e deve ceder o lugar a St. Juste no centro da defesa.

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«Está em dúvida até à hora do jogo mas está a fazer o seu trabalho», disse o treinador do Sporting na conferência de imprensa de antevisão do dérbi, esclarecendo que o central de 21 anos é o único jogador que poderá falhar a final devido a lesão. «Vamos ter de esperar pelo jogo», rematou Rui Borges.

Pois a recuperação do camisola 26 é mesmo muito pouco provável. O marfinense lesionou-se num joelho durante o jogo com o Vitória de Guimarães, foi obrigado a sair aos 25’ no encontro que terminou 2-0 e valeu a conquista do título nacional para os leões. Assim, para lutar pelo segundo troféu mais importante do futebol português, prepara-se para avançar St. Juste no lugar de Diomande. O neerlandês, que esta temporada participou em 27 jogos (1302 minutos) e foi titular apenas em 13, leva vantagem sobre Matheus Reis e vai assim ocupar a vaga no centro do trio defensivo, com Gonçalo Inácio a jogar à esquerda — se a escolha recair em Matheus será o brasileiro na canhota deslocando-se Inácio para o meio. O lugar mais à direita na defesa será sempre de Eduardo Quaresma. Na baliza joga Rui Silva.

Na linha de quatro do meio-campo acontece o regresso mais desejado: Morten Hjulmand, que no fim de semana passado cumpriu jogo de suspensão. O capitão volta a comandar o leão, com Zeno Debast por companhia no miolo, que o central belga encarnou na perfeição o papel de médio desde que Rui Borges o adaptou, sobretudo a partir de fevereiro, altura em que as leões devastaram o meio-campo sportinguista.

Nas alas, Geny Catamo, o tal que tem especial aptidão para marcar ao Benfica, e Maxi Araújo ocupam direita e esquerda respetivamente. Geovany Quenda será arma secreta a partir do banco de suplentes.

Na frente o trio mais temido: Trincão, Gyokeres e Pedro Gonçalves. O único castigado do plantel é Ricardo Esgaio.