Além do processo de treino, grupo arsenalista também está encantado com o lado humano do espanhol (Foto: Hugo Delgado/LUSA)
Além do processo de treino, grupo arsenalista também está encantado com o lado humano do espanhol (Foto: Hugo Delgado/LUSA)

SC Braga: como está o plantel a reagir às metodologias de Carlos Vicens?

Exibições ainda não chegaram ao nível que se antevê, mas o grupo acredita nos processos. Nesta primeira fase, ainda para mais com jogos a eliminar, os resultados são a prioridade para que o clube possa chegar à fase de grupos da Liga Europa

Os dois jogos oficiais já realizados esta época pelo SC Braga deixaram a desejar do ponto de vista exibicional, mas a verdade é que o mais importante foi conseguido: o apuramento para a 3.ª pré-eliminatória da UEFA Europa League.

Após o nulo na Bulgária, os arsenalistas venceram o Levski Sofia por 1-0, na passada quinta-feira, na Pedreira, com Fran Navarro a vestir a capa de herói ao apontar, já no prolongamento, o tento que garantiu a presença dos guerreiros do Minho na próxima fase da prova internacional.

Ainda assim, e apesar do triunfo, houve algumas reações menos positivas sobre a produtividade apresentada pela equipa. Internamente, sabe A BOLA, o processo está a ser conduzido mediante o planeado, ou seja, com o rumo totalmente identificado e tendo bem presente que, nesta fase, o mais importante são os resultados. Com pragmatismo.

Claro que os adeptos querem sempre o melhor de dois mundos e também eles desejam ver grandes exibições da sua equipa, algo que, acredita-se na estrutura, será uma realidade num futuro próximo. Afinal, o tempo é precioso. Mas nesta altura convém também perceber algo que é absolutamente relevante: como está o grupo de trabalho a reagir à metodologia implementada por Carlos Vicens? A BOLA dá-lhe a resposta, caro leitor: muito bem!

Os jogadores têm ficado encantados com o trabalho no dia a dia, não apenas com o processo de treino, mas também, e não menos importante, com o relacionamento humano que a equipa técnica adota com todos os elementos que compõem o grupo. Há uma identificação já bastante interessante dos atletas para com as ideias de Vicens, ao que se junta um outro dado de extrema relevância: todos estão ligados à ideia de jogo e têm a forte convicção de que com o passar do tempo e com o aprimorar das situações que ainda carecem desse mesmo aperfeiçoamento as exibições vão subir de nível e responderão aos (legítimos) anseios da plateia minhota.

Carlos Vicens, que foi apresentado a 28 de maio, está há pouco mais de dois meses no cargo. Sendo certo que esta é a sua primeira experiência enquanto treinador principal, também não é menos verdade que o espanhol tem um currículo de relevo, não só do ponto de vista académico, mas também porque foi adjunto de Pep Guardiola no poderoso Manchester City.

Também para o técnico este é um mundo completamente novo, pelo que o tempo (o tal que muitas vezes não existe no futebol) será absolutamente crucial para que a nau bracarense rumo a bom porto. E dentro do clube todos acreditam que o caminho é este.

Com um plantel totalmente concentrado em trilhar o rumo do sucesso, então será caso para dizer que o futuro do SC Braga será mesmo risonho. A dimensão dos bracarenses a isso obriga, os jogadores por isso vão (e estão a) fazer. A máquina está em afinação e a nota artística chegará.

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