Extremo dos arsenalistas entrou a todo o gás e ficou ligado à história do empate no dérbi minhoto (Foto: Hugo Delgado/LUSA)
Extremo dos arsenalistas entrou a todo o gás e ficou ligado à história do empate no dérbi minhoto (Foto: Hugo Delgado/LUSA)

Roger acelerou e levou 'veneno': as notas dos jogadores do SC Braga

Entrada do jovem extremo luso-guineense mudou por completo o jogo ofensivo dos guerreiros. Correrias constantes pelos flancos e, numa delas, surgiu o golo do empate. Lukas Hornicek realizou duas intervenções de grande nível. Paulo Oliveira esteve em noite 'não'. Rodrigo Zalazar e Ricardo Horta ainda conseguiram crescer na etapa complementar
O melhor em campo: Roger Fernandes (7)
Um autêntico coelho tirado da cartola por Carlos Carvalhal. De regresso após lesão, o jovem extremo transfigurou o ataque dos guerreiros, imprimindo uma velocidade que praticamente não se tinha visto na primeira parte. Numa dessas arrancadas, cruzou para a entrada da pequena área e forçou o autogolo de Rodrigo Pinheiro. E antes já tinha colocado Carevic a voar (53’).

A desvantagem ao intervalo castigava a inoperância dos guerreiros na primeira metade, mas a grande verdade é que o resultado ainda podia ser pior no regresso aos balneários. E se não o era, a culpa tem de ser atribuída a Lukas Hornicek: que grande defesa a remate de Simon Elisor (45+1’)! Mas o gigante checo voltou a brilhar perto do fim, impedindo que Václav Sejk selasse o triunfo dos famalicenses (90+2’). Dois momentos de excelência do camisola 91 dos arsenalistas e que é, por direito próprio, um dos indiscutíveis no conjunto de Carvalhal.

No quarteto defensivo, Víctor Gómez foi o mais eficaz, não só nas tarefas recuadas, como também no apoio ao ataque. E até a dobrar Paulo Oliveira, que não teve uma noite propriamente feliz e que ficou definitivamente marcada pela grande penalidade cometida sobre Simon Elisor.

João Moutinho deu o toque de experiência habitual à sala de máquinas, sendo que desta vez não contou com a habitual parceria de Uros Racic, que passou ao lado da primeira parte e ainda ficou muito mal na fotografia no lance que terminou com o penálti a favor dos azuis e brancos.

A subida de produção dos guerreiros nos segundos 45 minutos também assentou bastante nas melhorias apresentadas por Rodrigo Zalazar e Ricardo Horta. Os criativos sentiram que tinham de dar corda aos sapatos e passaram a distribuir jogo pelos corredores para que a equipa forçasse a pressão e conseguisse dar a volta ao texto. Só deu para o empate, ainda assim.

Robson Bambu e Gorby, que foram lançados para a etapa complementar, ofereceram estabilidade ao eixo da retaguarda e ao setor intermediário, respetivamente.

As notas dos jogadores do SC Braga:

Sugestão de vídeo: