Camisola 20 dos azuis e brancos voltou a demonstrar toda a sua qualidade no dérbi minhoto (Foto: Hugo Delgado/LUSA)
Camisola 20 dos azuis e brancos voltou a demonstrar toda a sua qualidade no dérbi minhoto (Foto: Hugo Delgado/LUSA)

Gustavo quis jogar Haas de trunfo: as notas dos jogadores do Famalicão

Médio ofensivo trata a bola como poucos e na cabeça teve teve a ideia de organizar o jogo ofensivo dos azuis e brancos. Neerlandês esteve seguro à retaguarda e teve categoria na hora de marcar o penálti. Lazar Carevic voou perante Roger Fernandes, dupla do miolo esteve sempre ativa e Simon Elisor batalhou na frente. Václav Sejk bem pode pedir 'justificações' ao colega de seleção...
A figura: Gustavo Sá (7)
Quando a bola lhe chega aos pés, a cabeça já funcionou. Porque o internacional sub-21 português antecipa quase sempre os cenários e tem sempre solução para apresentar ao coletivo, independentemente da zona do terreno onde se encontre ou do tipo de pressão que lhe está a ser exercida. Tem apenas 20 anos, mas a braçadeira de capitão já lhe fica tão bem…

Depois de ter tido uma primeira parte (muito) mais calma do que (provavelmente) esperaria – não foi obrigado a fazer uma defesa digna desse nome -, Lazar Carevic arrancou a etapa complementar a voar, negando o golo a Roger Fernandes (53’). Concentrado nos restantes lances em que a bola rondou a sua baliza, o internacional montenegrino não tinha como impedir o desvio inadvertido de Rodrigo Pinheiro que redundou no golo do empate dos bracarenses.

A propósito, o jovem lateral-direito foi o mais azarado da noite. Fez uma exibição bastante competente no capítulo defensivo, integrou-se até algumas vezes na manobra atacante, mas acabou por ser traído por uma tentativa de corte que resultou no tento adversário.

A dupla de centrais demonstrou bastante consistência e anulou grande parte dos ataques arsenalistas. Léo Realpe não acusou o facto de ter pouco ritmo competitivo e bateu-se com a garra exigida – e até ameaçou o golo, com um cabeceamento por cima (58’) -, Justin de Haas esteve sólido na retaguarda e teve frieza e qualidade para converter com êxito o penálti (8’).

Tom van de Looi e Mathias de Amorim deram equilíbrio e pulmão na intermediária, com Simon Elisor a lutar na frente de ataque, como ficou provado no lance em que foi derrubado por Paulo Oliveira e cujo castigo máximo permitiu aos azuis e brancos chegarem à vantagem.

Mirko Topic refrescou o meio-campo numa altura de grande pressão naquele setor e Václav Sejk teve nos pés uma oportunidade soberana para ser herói: remate cruzado do internacional sub-21 checo, já dentro da área, mas com Lukas Hornicek, seu colega de seleção, a negar-lhe a felicidade (90+2’).

As notas dos jogadores do Famalicão:

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