Rajadas de vento ameaçam GP da Austrália
Pecco Bagnaia defendeu a antecipação da corrida principal do GP da Austrália, 20.ª etapa do Mundial de MotoGP, por questões de segurança, uma vez que são esperadas rajadas de vento na ordem dos 60 km/h. O piloto português Miguel Oliveira concorda, mas, por exemplo, o australiano Jack Miller, seu companheiro de equipa na Pramac Racing, discorda.
💬 Bagnaia se decanta por hacer la carrera larga el sábado: «El domingo puede ser realmente complicado»
— MOTOSAN.ES (@Motosan_es) October 17, 2025
👉🏼 Noticia de en https://t.co/b3YzF1yJpI pic.twitter.com/Mc6SfloFXP
Bagnaia anunciou que levaria o tema à Comissão de Segurança, propondo antecipar a corrida principal para sábado — tal como aconteceu em 2023, quando ventos fortes levaram ao cancelamento da sprint. «Vamos ver se conseguimos mudar a corrida para sábado, porque o vento hoje já estava no limite, e teoricamente este seria o dia com menos vento», defendeu o italiano da Ducati.
«Qual é o limite? Não sei», questionou Álex Rins. «Depende muito da direção do vento e outras coisas. Certamente isso será debatido na comissão de segurança. Há dois anos fizemos a corrida principal [no sábado]. Eu não estava aqui [lesionado], e a sprint do domingo acabou cancelada. Veremos».
Gusts in excess of 70 km/h are expected. Qualifying and Sprint tomorrow are confirmed, but the GP start may be postponed because the wind is expected to die down later in the afternoon https://t.co/HDbfDk1TQu #motogp #phillipisland #vento #gara #Sprint
— GPOne.com (@gponedotcom) October 17, 2025
Já para o português da Pramac Yamaha, onde o australiano Jack Miller defende a manutenção do calendário, as questões de segurança não devem ser descuradas.
⛈️ La carrera del domingo podría cambiar de horario debido a las fuertes rachas de viento que se prevén en el trazado de Phillip Islandhttps://t.co/tIrru9iIM6
— Diario SPORT (@sport) October 17, 2025
«Eu correria amanhã, sábado, porque domingo pode ser impossível. Para mim, seria a escolha lógica» afirmou o português. «Se as rajadas de vento no domingo forem como está previsto, acima dos dos 60 km/h, vai ser muito difícil correr», explicou. «Acima dos 60 km/h é imprevisível. Se fosse 40, ainda se aguentava. Mas com rajadas, não sabes o que vem», sustentou.
«Se fosse só um treino, podes defender-te — travas mais cedo, vais largo... Mas todos juntos na primeira volta... Já não é corrida. É só tentar ficar em pista», considerou.
O italiano Luca Marini também não tem dúvidas sobre a decisão que deve ser tomada. «Espero que alguém tome uma decisão antes de ver pilotos da Moto2 caírem», alertou.