Os destaques da França: Camavinga acima das estrelas

Mike Maignan nem precisou de defender nenhum penálti para festejar o apuramento, mas mostrou segurança na baliza francesa, nomeadamente ao negar o golo a Bruno Fernandes e Vitinha, no espaço de três minutos, já na segunda parte. Se Upamecano fez uma exibição sólida, Saliba voltou a mostrar que é um dos centrais mais promissores do futebol mundial, tanto na segurança defensiva como pela qualidade na saída com bola. Koundé sofreu com as arrancadas de Leão, mas acabou por ganhar o duelo individual, enquanto que Theo Hernández teve maior liberdade para subir pelo corredor, por força do posicionamento de Bernardo Silva, e ainda testou os reflexos de Diogo Costa. Griezmann raramente decide mal, mas a influência continua aquém do expectável, e acabou por ser o primeiro jogador sacrificado por Deschamps. Mbappé teve um ou outro pormenor de classe, mas também desiludiu, e nem sequer ficou para os penáltis. Kolo Muani foi bem controlado pela defensiva portuguesa, tal como Marcus Thuram, que o substituiu, mas Dembélé, o primeiro a sair do banco, ainda foi a tempo de figurar entre os principais animadores do encontro, com arrancadas em velocidade e diagonais para o centro, à procura do remate.

O onze de França: Maignan (7); Koundé (6), Upamecano (7), Saliba (8) e Theo Hernández (7); Kanté (7), Tchouaméni (7) e Camavinga (8); Griezmann (5); Kolo Muani (6) e Mbappé (6)

Suplentes: Dembélé (7), Marcus Thuram (6), Fofana (6) e Barcola (-)