Ogier vence Rali de Portugal

A 58.ª edição do Rali de Portugal decidiu-se apenas com a disputa da especial final, a power stage de Fafe, com 11,18 quilómetros de extensão, que incluíam o famoso salto da pedra sentada.

O piloto francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) garantiu o 63.º triunfo da carreira, sétimo na etapa lusa, um novo recorde, ao concluir as 24 especiais com o tempo de 3h48.35,9 , deixando na segunda posição o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), a 8,7 segundos, e o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) em terceiro, a 12,2.

A vitória foi algo inesperada, conforme, o próprio assumiu depois dos problemas na direção assistida sofridos por Tanak, no sábado, na segunda passagem por Amarante, numa altura em que dominava.

«Foi uma luta dura. Infelizmente, não foi justa, pelo problema que ele teve. Se não fosse isso, não tinha vencido, porque ele esteve sempre mais rápido», assumiu Ogier, mal cortou a meta da power stage de Fafe, última das 24 especiais disputadas na edição deste ano do Rali de Portugal.

Apesar de estar a disputar apenas algumas das 14 provas do Campeonato do Mundo - falhou o Rali da Suécia e o do Quénia - , Ogier,  oito vezes campeão mundial (2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2020 e 2021), somou o segundo triunfo da época e 63.º da carreira, nesta que é a quinta etapa do Mundia, depois de ter vencido em Monte Carlo.

Com estes resultados, o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que hoje foi sexto classificado, mantém o comando do Mundial, com 118 pontos, mais 30 do que Kalle Rovanperä, segundo, e 22 do que Ogier, terceiro.

O campeão em título, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) foi quarto, a 38,5 segundos do vencedor, com o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) em 5.º, a 1.41,9 minutos e o líder do campeonato, o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), nunca encontrou o ritmo certo e fechou na 6.ª posição, a 2.31 minutos.