«O sonho de sermos campeões ninguém pode matar»
José Fonte afirmou na Sérvia, na véspera do jogo com o Backa Topola, para a segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões [na primeira mão venceram os arsenalistas por 3-0], que sente que se jogar vai estar à altura do que o treinador lhe pediu, prometeu lutar para ajudar a equipa a seguir em frente na Liga dos Campeões e não deixou de voltar a falar no sonho de ser campeão e fazer história na formação minhota.
«Importante é ganhar o próximo jogo amanhã, para a Champions, e é nisso que estamos focados», começou por dizer o internacional português, que foi confrontado com o facto de não ter sido utilizado frente ao Famalicão (1-2, na Pedreira). Foi forma de descansar para este importante compromisso?
«Não sei, essa é pergunta que têm de fazer ao treinador [Artur Jorge sorriu, ali ao lado do jogador]. A mim compete-me estar preparado para tudo e aceitar as decisões do treinador. É isso que eu tenho sempre feito ao longo da minha carreira. Amanhã, se for chamado est9u preparado. O que pretendo é dar o meu contributo ao grupo, jogando ou não», disse.
José Fonte ainda não tinha dito publicamente como tem sido este início de caminhada no SC Braga. Na sérvia garantiu que têm sido dias de felicidade: «Acima de tudo estou muito feliz pela forma como tenho sido recebido e tratado por todos. Já não me lembrava como é bom o nosso país. São 16 anos fora de Portugal e na verdade estou muito feliz por estar aqui em Braga. Apercebi-me da grandeza deste emblema muito rapidamente. Com todas estas condições que temos agora à disposição não há desculpas. Este é um clube que está entre os maiores de Portugal, agora a vontade de trabalhar é imensa para podermos atingir os objetivos de todos nós.»
Seguiu-se a pergunta: ‘Mantém o que disse quando chegou, que a meta é ser campeão?
«Eu não disse que a meta era ser campeão, disse que tinha o sonho de ser campeão e que vamos trabalhar muito para isso. E também disse que sei das dificuldades que iríamos enfrentar. Agora, eu não fujo à ambição que tenho, isso não. O sonho é conquistar algo histórico em conjunto com todos neste grupo, vamos trabalhar muito para que estejamos perto disso, sempre conscientes das dificuldades e sabendo que as outras equipas também têm ambições e são muito fortes. O sonho ninguém nos pode matar», rematou.