A praia de Ribeira d'Ilhas pode tornar-se o palco mais importante para o surf português a partir de segunda-feira. As ondas da Ericeira recebem o EDP Ericeira Pro, 4.ª etapa do Challenger Series (CS), e em causa estão pontos preciosos para definir as vagas para o World Championship Tour (WCT) do próximo ano, onde três portuguesas ainda sonham chegar.
Na apresentação do evento, de sorriso rasgado, esteve uma delas, a algarvia Yolanda Hopkins, que ocupa neste momento o 2.º lugar do ranking, que permite às sete primeiras entrar na elite. «Este ano está muito mais favorável para mim, estou muito feliz com a minha performance, e, com o apoio dos portugueses, só quero boas ondas para tentar ganhar o troféu», assumiu a surfista de 27 anos para quem o segundo lugar deve bastar para se tornar a primeira surfista portuguesa no CT.
«Começámos muito bem o ano e Portugal definitivamente vai estar no CT na próxima época. Sinto que vou lá estar. É o meu lugar», repetiu sem medo a olímpica que, este ano, conquistou dois 5.º lugares (Austrália e Califórnia) e um 2.º em Ballito. Além disso, no Mundial, em El Salvador, conquistou a medalha de prata.
Além de Yoyo, Francisca Veselko (5.ª) e Teresa Bonvalot (6.ª) também vão à luta, e, em masculinos, Frederico Morais (53.º), Afonso Antunes (65.º) e o wild card Guilherme Ribeiro estarão em ação.
Depois da etapa lusa, seguem-se Saquarema, Pipeline e Newcastle. «Temos 3 atletas no feminino com oportunidade de chegar ao circuito principal. Este momento está mais perto do que nunca. O surf feminino foi o que cresceu mais em termos de visibilidade e assumiu uma importância enorme dentro da nossa organização. Hoje em dia competem nos mesmos palcos que os homens», revelou Frederico Teixeira, Chief Operating Officer da WSL para a Europa, África e Médio Oriente.
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