O dia em que um jornalista de A BOLA 'furou' a segurança dos agentes secretos
Pascoal Sousa, jornalista de A BOLA, recorda o dia em que, durante o Mundial de 2002 e enquanto acompanhava a seleção dos Estados Unidos, furou a segurança apertada e deixou os agentes secretos em pânico.
«No campeonato do Mundo da Coreia, eu tive de fazer a cobertura dos Estados Unidos. A segurança à volta de uma comitiva dos Estados Unidos é uma coisa inacreditável.
Houve um dia em que o tabaco acabou, saí do hotel e fui a uma tabacaria ao lado do hotel.
Vejo no fundo uma portinha no fundo das escadas. Pensei: ‘Será que a porta abre e dá acesso ao hotel?’ Abri a porta e realmente dava para entrar no hotel e entrei.
Para se ter ideia, dentro do hotel não havia segurança, eram mesmo agentes secretos, como nós vemos nos filmes. Com os óculos Ray Ban, com os fatinhos.
Eu estava a fazer uma entrevista ao Claudio Reyna, ele veio até comigo e disse: ‘Como é que tu entraste?’ Interrompeu a entrevista, o Claudio Reyna ficou a olhar para ele. Ele perguntou: ‘O que é que tu fizeste?’ Eu disse: ‘Nada, eu entrei por aquela porta’.
E de repente, quando eu comecei a olhar, há uma fila de 10 agentes. Eu olhei para a porta e estiveram 10 minutos para olhar para a porta. Depois o Claudio Reyna era assim: ‘Como é que é possível? Nós temos militares aqui, temos snipers. Tu entraste por aquela porta, uma porta mesmo pequenininha’.»
Hoje Jogo Eu é um programa de A BOLA com conversas intimistas com os seus jornalistas. Veja o programa completo no vídeo que abre este artigo.
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