«O Benfica não é uma feira de vaidades, é um lugar para trabalhar»

Foi no Barreiro, depois de passagens pelas Casas do Benfica de Almada e Seixal, que Rui Costa discursou pela última vez como recandidato a presidente nas eleições deste sábado.

Perante as três centenas de pessoas que marcaram presença no jantar — mas muitas mais se deslocaram ao exterior para receber o candidato —, Rui Costa apresentou-se na companhia de Flora, viúva de Eusébio. E, depois de festejos e muitas solicitações, o discurso final.

«Acabar esta campanha desta forma faz-me dizer cada vez mais alto que do Benfica não se desiste. Estamos a horas de começar a eleição, queria agradecer à minha equipa, à minha família, à nossa Flora Eusébio, que fez questão de estar esta noite aqui juntamente com a filha; a todos os elementos daquela que espero que seja a futura Direção do Benfica, pelo esforço. Foi esta a equipa escolhida por mim, não precisei de pompa e circunstâncias porque o Benfica não é uma feira de vaidades, é um lugar para trabalhar», sublinhou Rui Costa.

O candidato prosseguiu nos agredecimentos: «Ao Diamantino [Miranda] e ao Carlos Manuel, que me acompanharam todos os dias da minha campanha, nomes tão históricos, tenho só um problema: um tem de ir para o banco porque tenho de jogar. São os meus ídolos de infância. Tive a família Coluna, tenho a de Eusébio aqui hoje, é uma honra tremenda fazer parte desta família.»

Palavras, depois, para os sócios. «O mais importante são os sócios, mais de 85 mil votantes é um símbolo de grandeza que só o nosso clube consegue. Do Guiness disseram que não servia porque não foi eleito um presidente, estão cá na mesma porque vamos superar os 85 mil. Os apelos que faço é que tenhamos orgulho de fazer parte deste dia histórico, cada sócio deve ter esse orgulho, vamos votar. A segunda coisa mais importante, tenho dito isto nas minhas intervenções, o maior orgulho não é o facto de termos sido 85 mil, foi o respeito dos sócios que foram votar. Não houve notícia de dois sócios que tenham tido quezílias porque um votou num e outro noutro.»

A finalizar, a mensagem. «Estávamos seis [candidatos], agora estamos dois, mas que seja batido o recorde com o mesmo respeito de há 15 dias. Muito obrigado por tudo o que fizeram. Sabem com quem contar e quem está a vossa frente.»

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