Jesús podia ter sido salvador, mas foi traído pelos minutos finais: as notas do Nacional
Kaique defendeu todas as investidas do Benfica na direção da baliza alvinegra até ao míssil desferido por Prestianni, aos 89'. As defesas rubricadas na primeira parte a remates de Barreiro (6' e 9') e de Pavlidis (28') deram oxigénio a um Nacional expectante e focado em segurar o nulo.
Zé Vítor foi o xerife da defesa alvinegra e colecionou alívios, enquanto Léo Santos fica ligado ao golo decisivo do encontro, ao ter encaminhado o passe de Otamendi para Schjelderup, autor da assistência para Pavlidis, aos 90+5'. Matheus Dias, médio de origem, foi terceiro central para fechar o corredor central, mas o calcanhar de aquiles alvinegros estava à esquerda.
José Gomes teve muita dificuldade para conter Rodrigo Rêgo na primeira parte, Prestianni na segunda e Dedic durante os 90 minutos. À direita, Alan Nuñez esteve no melhor e no pior do Nacional. O lateral paraguaio intercetou um passe de Otamendi na primeira fase de construção encarnada e iniciou o lance do golo alvinegro, aos 59', mas colocou Prestianni, que restabeleceu o empate do Benfica, em jogo, em cima dos 90'
No setor intermédio, Liziero e Baeza mostraram bons pormenores, mas nem com a ajuda do extremo Nourani conseguiram pensar o jogo com a bola nos pés. Em sentido contrário, Paulinho Bóia conseguiu deixar marca na partida, ao colocar em sentido a defesa encarnada em transição rápida e assistir Jesús Ramírez para o golo dos madeirenses.