Alfredo Quintana destacou-se ao serviço do FC Porto mas também da Seleção Nacional.  A morte do guarda-redes, aos 32 anos, chocou Portugal em tempos difíceis de pandemia de Covid-19
Alfredo Quintana destacou-se ao serviço do FC Porto mas também da Seleção Nacional. A morte do guarda-redes, aos 32 anos, chocou Portugal em tempos difíceis de pandemia de Covid-19 (Foto: Helena Valente)

Neste dia em 2021: Há quatro anos que choramos Quintana

A BOLA de 27 de fevereiro de 2021 fez manchete com a morte de Alfredo Quintana

Há 4 anos neste dia... (27 de fevereiro de 2021)

A 22 de fevereiro de 2021, o FC Porto comunicou, a meio da tarde, a notícia que corria, sem confirmação oficial, de que Alfredo Quintana estaria em estado grave, após colapsar no treino da manhã da equipa de andebol do FC Porto. A mensagem, sem grandes detalhes, não augurava nada de bom. Em todo o lado, ouvia-se que a situação era grave, o silêncio em volta do assunto adensava a angústia.

Alfredo Quintana tinha 32 anos, porte atlético, um sorriso fácil, o sangue doce cubano em cada palavra, e brilhava na baliza do FC Porto e da Seleção Nacional. Quando chegara, 10 anos antes, foi o primeiro cubano da vaga que daria a Portugal muitos e bons atletas que acabariam por naturalizar-se. Era um miúdo, com 2,01 metros, que já tinha representado Cuba num Mundial, em 2009.

Cinco dias depois de ter sido internado, a 26 de fevereiro, o pior cenário confirmou-se e o mundo azul tornou-se cinzento. Pinto Costa mandou retirar o número 1 e mais ninguém na equipa de andebol usará aquele número.