Miguel Oliveira queixou-se do desempenho da Yamaha durante os treinos do GP de Aragão

Miguel Oliveira: «Foi um desastre»

Piloto português da Pramac Yamaha ficou na 20.ª posição nos treinos do GP de Aragão, a mais de um segundo do objetivo, e disputa a Q1 esta manhã por uma de duas vagas para a Q2

Miguel Oliveira disse que o desempenho da Yamaha na sessão de treinos vespertina desta sexta-feira no Grande Prémio de Aragão foi um «desastre» e que a equipa está «muito fora do ideal» para garantir a qualificação para o Q2 na manhã de sábado, na primeira qualificação (Q1) no circuito espanhol MotorLand.

O piloto português da Pramac fez apenas 20.º classificado nos treinos, a penúltima posição da tabela de tempos, registando na sua melhor volta à pista aragonesa 1.48,290 minutos, a mais de um segundo do objetivo de concluir a sessão entre os dez mais rápidos e dispensar a presença na Q1.

«Foi um desastre. Especialmente quando fui para os ataques ao cronómetro e percebi isso. Nem consegui montar uma volta, porque estava sempre à espera do que ia acontecer», declarou Miguel Oliveira só foi mais rápido do que o tailandês Somkiat Chantra (Honda) e quase dois segundos mais lento do que o espanhol Marc Márquez (Ducati), líder do campeonato, que efetuou a melhor marca, com 1.46,397 minutos.

«Mesmo quando fazia uma volta, era lenta. E na saída anterior com o pneu macio, mas em configuração de sprint, andei bem e, sem fazer um grande esforço, fiz 1.48.2, que foi o meu melhor tempo da sessão», explicou o piloto de 30 anos, que precisa de terminar entre os dois primeiros classificados na Q1 (9h50-10h05), para ser juntar na Q2 (10h15-10h30) aos dez apurados ontem diretamente, e lutar pela melhor posição possível na grelha de partida para a corridas (23 voltas) de amanhã (13h00).

«Estava à espera de uma grande melhoria com os ataques ao tempo. Simplesmente não aconteceu. Portanto, estamos muito fora do ideal», sublinhou Miguel Oliveira, que se afirmou com otimismo moderado para a Q1. «Espero que melhoremos. Acho que conseguimos… Não sei o quão competitivos poderemos ser, mas de certeza que a moto estará melhor amanhã [hoje]. Quanto? Isso não sei».

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