Ivan Baptista, treinador do Benfica
Ivan Baptista, treinador do Benfica - Foto: IMAGO

Ivan Baptista: «Quando estávamos a jogar bem, um vermelho muda a história do jogo»

Treinador do Benfica analisou derrota em Paris e destacou o apoio dos adeptos

Ivan Baptista destacou o «início muito bom» do Benfica, referindo que a equipa «tem de estar orgulhosa» pela exibição em Paris, apesar da derrota, por 0-2, na quarta jornada da fase de liga. 

«Construímos duas grandes oportunidades, mas não marcámos. Quando estávamos a jogar bem, a controlar e a criar perigo, um cartão vermelho [mostrado a Caroline Moller aos 30 minutos] muda completamente a história do jogo», comentou, em declarações à Disney+

«Tentámos reorganizarmo-nos, manter as linhas compactas e o ritmo baixo, mas é sempre difícil recuperar quando se sofre um golo perto do fim da primeira parte. Ao intervalo, dissemos à nossa equipa que precisávamos de nos manter compactos e juntas. Tivemos uma bola no poste antes do 0-2, e, depois desse segundo golo, continuámos a tentar», acrescentou, enaltecendo o apoio dos adeptos. 

«Viemos cá para ganhar e não queríamos empatar, mas demos tudo. Tivemos cinco grandes oportunidades, mas isto é futebol e é por isto que é tão interessante e fascinante. Deixo uma palavra para estes fantásticos adeptos que estiveram cá: foi inacreditável», atirou. 

Adeptos do Benfica em Paris - Foto: CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA

«Podemos sempre melhorar e temos de estar orgulhosos do que fizemos. Não era o resultado que queríamos e temos de aprender com estes jogos e com esta campanha na Liga dos Campeões. Tivemos bons desempenhos até agora, mas não foram suficientes», completou. 

«O resultado não reflete o que jogámos»

Christy Ucheibe não escondeu a deceção pela derrota.  

Ucheibe (à direita) no duelo do Benfica em Paris - Foto: CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA

«O resultado não reflete o que jogámos e foi desapontante. O jogo foi difícil e lutámos perante uma boa equipa, mas, infelizmente, não chegou. Estou orgulhosa da minha equipa. Mostrámos vontade, resiliência e fome de lutar e vencer», disse, agradecendo aos adeptos. 

«Fizeram um ótimo trabalho, vieram ao estádio numa noite fria e apoiaram-nos com a sua gloriosa voz. Foi fantástico vê-los», disse.