Em Alverca que perde não se mexe para evitar registo negativo histórico
O regresso do Alverca à Liga, 21 anos depois da última participação, não tem corrido de feição. A uma derrota no último suspiro no terreno do Moreirense na primeira jornada (1-2), seguiu-se novo desaire diante do SC Braga, em casa, num festival de desperdício ribatejano (0-3).
Os bons indicadores exibicionais ainda não se materializaram na conquista de qualquer ponto, mas permitiram consolidar o processo ribatejano. A BOLA sabe que Custódio Castro não deve operar uma revolução no onze que vai entrar em campo na Reboleira diante do Estrela da Amadora, na segunda-feira.
Na visita aos tricolores, o Alverca pretende averbar a terceira derrota consecutiva e perder as três primeiras jornadas da Liga pela primeira vez na história do clube. O pior arranque dos ribatejanos remonta a 2000/2001, quando somou apenas um pontos nos três primeiros duelos da temporada.
Os ribatejanos, à data orientados por Jesualdo Ferreira empataram em casa diante do Marítimo (0-0), antes de perderem em Faro por 0-2 e em Alverca diante do Vitória de Guimarães (1-3). Ainda assim, o registo alverquense subiria imediatamente, com dois empates consecutivos fora de portas contra Sporting (1-1) e SC Braga (1-1).
O Alverca terminaria 2000/01 no 12.º lugar, com 43 pontos somados, que permanece como o melhor registo pontual do clube no principal escalão do futebol português.