Destaques do SC Braga: Zalazar a reinar no meio-campo
Depois de dois resultados negativos — derrotas em Faro e em casa com o Nápoles para a Champions, espera-se uma reação enérgica por parte do SC Braga e a mesma acabou por acontecer, em grande parte face às operações feitas por Artur Jorge no onze. Desde logo, destaque para a exibição do jovem turco Serdar, que fez esquecer a exibição desastrada de José Fonte ante o Nápoles. Víctor Gómez foi também um autêntico diabo à solta pelo corredor direito, fazendo sucessivos cruzamentos perigosos para golo. Al Musrati voltou a aparecer em grande nível, não apenas pela forma fria como apontou o penálti, mas sobretudo para consistência que deu ao corredor central dos bracarenses, onde ontem Pizzi também foi uma novidade, atuando nas costas do ponta de lança Banza, que deu muito trabalho aos centrais do Boavista. Álvaro Djaló não foi tão participativo no jogo ofensivo da equipa, mas sempre que teve espaço não deixou de importunar a baliza de João Gonçalves. Ricardo Horta bisou na partida, tendo a habitual influência nas manobras ofensivas da equipa e teve ainda o ensejo de aumentar a conta pessoal no marcador, mas João Gonçalves negou tal intento. Niakaté teve um erro craso a colocar a bola nos pés de Seba Pérez no golo do Boavista, mas com o decorrer do tempo assentou ideias e ainda fez alguns cortes providenciais. Todos os jogadores que entraram no decorrer da segunda parte foram no sentido de dar mais acutilância ao ataque e André Horta poderia ter feito o 5-1, mas deslumbrou-se...