Giuseppe Bergomi, campeão do mundo por Itália em 1982
Giuseppe Bergomi, campeão do mundo por Itália em 1982 - Foto: IMAGO

Defesa lendário analisa o Inter de Cristi Chivu

Giuseppe Bergomi vê com «bons olhos» os novos tempos da equipa italiana

O antigo e conceituado defesa do Inter, Giuseppe Bergomi (61 anos), abordou, em declarações à Sky Sports, a nova equipa nerazzurra, agora sob o comando técnico de Cristi Chivu.

Desde o início da temporada, o Inter já enfrentou dois grandes desafios na Serie A, ambos fora de casa. Uma derrota por 3-4 frente à Juventus, há um mês, e a recente vitória por 1-0 sobre a AS Roma no Olímpico. Para o antigo grande dos nerazzurri, Giuseppe Bergomi, estes resultados foram suficientes para tirar algumas conclusões sobre as mudanças na equipa desde o verão, quando Cristi Chivu assumiu o comando.

A primeira observação de Bergomi: «O Inter voltou a ser uma equipa. O que mais me agradou, após o 1-0 com a AS Roma, foi o abraço final entre Chivu e Barella, porque o Inter precisava de se motivar novamente e deixar para trás o final da temporada passada». Um período em que a equipa, então liderada por Simone Inzaghi, perdeu em todas as frentes: o título, para o Napoli, a UEFA Champions League, na final com o PSG, e a meia-final da Taça de Itália com o rival local Milan.

«Quando está em boa forma física, esta equipa é forte. Mas precisa de manter isso durante 60 jogos, se conseguir chegar até ao fim das competições», comentou o antigo internacional italiano, com 81 internacionalizações entre 1982 e 1998 e campeão mundial com a Itália em 1982.

Bergomi também apontou a principal mudança sob a orientação de Cristi Chivu: «A equipa é a mesma, mas a verdadeira mudança entre o ano passado e este ano é a linha defensiva, que tenta jogar mais subida.»

«Não trouxeram um jogador jovem para a defesa, mas sim alguém mais funcional, como Akanji, melhor em comparação com Pavard da temporada passada, não o do primeiro ano no Inter. Houve uma melhoria. Quando se vem de 3-4 anos no Manchester City, sob Pep Guardiola, aqui chega-se e joga-se bem», concluiu Giuseppe Bergomi.