Cartão de crédito de Mora pagou o bilhete da plateia! (as notas do FC Porto)
(5) Cláudio Ramos - O equipamento pode voltar para o cacifo, não necessita de passar pela lavandaria. Não fez uma defesa.
(6) Martim Fernandes - Sem problemas defensivos de monta para resolver, aproveitou para subir pela direita na primeira parte e pela esquerda na segunda. Tentou o golo, com remates enquadrados (29' e 74'), mas à figura.
(6) Pablo Rosario - Sendo médio de raiz e defrontando um adversário que praticamente não atacou, optou pela boa colocação (subida) no relvado para estar sempre pronto as segundas bolas. E procurou a felicidade, com dois bons cabeceamentos (14' e 21').
(6) Prpic - Colocou Borja Sainz na rota do golo, logo aos 9 minutos, mas o extremo espanhol estava em posição irregular e o lance acabou por ser (bem) invalidado. Mas fica na retina o passe bem medido do jovem croata. Lá atrás, tudo controlado.
(6) Francisco Moura - Foi seu o primeiro remate da partida, com um tiro que saiu perto do poste esquerdo da baliza contrária (5'). Voltou a ameaçar, pouco depois da meia hora, mas o cabeceamento foi travado por Rodrigo Santos.
(6) Eustáquio - Cresceu com o decorrer do jogo e realizou uma etapa complementar de boa qualidade. E o golo só não apareceu porque a mira esteve ligeiramente desafinada em dois momentos (77' e 85'). A tirar tinta aos ferros...
(6) Alan Varela - Bem posicionado para evitar qualquer ameaça de transição que o conjunto de Sintra pudesse ter e com interessante impacto na manobra ofensiva no melhor período dos dragões. Soltou a bomba que Rodrigo Santos não susteve e que permitiu a Deniz Gul fazer o 2-0.
(6) Gabri Veiga - Coordenou grande parte das ações de ataque dos azuis e brancos e aos 14 minutos iam marcando de... canto olímpico! Só a barra impediu um golo que seria candidato ao prémio Puskás. A fama acabaria mesmo por chegar, já na reta final, com o número 10 a fazer a assistência para o momento da noite, assinado por Rodrigo Mora (80').
(6) Pepê - Conseguiu carrilar algumas jogadas pelo corredor direito, mas nem sempre lhes deu a melhor sequência. Francisco Gomes negou-lhe o golo (23').
(5) Samu - Ao contrário do que seria de esperar, o treino de ataque posicional dos dragões não beneficiou a principal referência ofensiva. Apenas por duas vezes teve hipótese de deixar a sua marca, mas os remates saíram ao lado (22') — mérito a pressionar Romário Carvalho e a roubar-lhe o esférico — e por cima (35'). Pouco.
(6) Borja Sainz - Pode agradecer a Rodrigo Mora o facto de não ter sido o melhor em campo. O extremo espanhol não esteve com meias medidas e aplicou a mesma intensidade que costuma demonstrar nos jogos de Liga. Já depois de ver um golo anulado (9'), por fora de jogo, abriu mesmo o marcador para os portistas, com um remate colocadíssimo e indefensável (25'). Ainda quis mais, mas em dois momentos consecutivos não consegui dar a melhor direção à meia distância (36' e 37').
(6) Deniz Gul - Se os adeptos cantam o seu nome, o internacional turco retribui o carinho... a faturar. Fez o 2-0, numa recarga oportuna após remate de Alan Varela, e ainda tentou bisar, mas Rodrigo Santos não deixou (75').
(6) Alberto - Foi quase sempre um ala e deu nova vida ao corredor direito dos dragões.
(5) William Gomes - Lá foi tentando os seus habituais piques e as não menos conhecidas diagonais de fora para dentro com o objetivo de visar a baliza contrária, mas ontem não era noite...
(5) Luuk de Jong - Mereceu uma ovação estrondosa por parte da plateia azul e branca quando entrou no encontro e percebeu-se o motivo: não jogava há quase três meses, devido a lesão. E no último jogo em que tinha participado marcara no triunfo (2-1) diante do Sporting, na 4.ª jornada da Liga.