Bodyboard: «É incrível ser campeã mundial»

«Estou muito feliz. É um sonho tornado realidade, claramente. E é incrível ser campeã mundial nesta praia e neste evento porque nos apoiamo-nos sempre umas às outras. Não tenho palavras. Estou muito contente, trabalhei para isto todo o ano e não podia estar mais feliz», afirmou Alice Teotónio Pereira após, este sábado, ter conquistado o título Mundial Pro Júnior de bodyboard da International Bodyboarding Corporation (IBC), na etapa final que decorreu em Jacaraípe, no Brasil, e na qual a Seleção Nacional arrasou com Luana Dourado a terminar como vice-campeã e a também portuguesa Maria Padrela a ser 3.ª, a par da peruana Hannah Saavredra.

Na decisão do título, já reduzida a duas portuguesas, Alice Teutónio somou 14,50 pts (8,50 +6,00), contra os 13,50 pts (6,75 +6.75) obtidos por Luana Dourado. Nas meias-finais Alice eliminara Hannah Saavedra ao resgistar 13,75 (7,50 + 6,25) face aos 8,75 (5,25 + 3,50) da sul-americana, enquanto Luana, com 17,50 (9,50 + 8,00) deixou para trás Maria Padrela com 5,50 (3,00 + 2,50).

Feito que levou a federação Portuguesa de Surf a dar os parabéns à bodyborder do Aqua Carca e Boogie Chick, uma escola de Carcavelos, criada em 2014, especificamente dedicadas a raparigas jovens que se queiram dedicar à modalidade.

«2.º lugar Pro Júnior, 17.º no woman. Fui crescendo e melhorando ao longo do campeonato e mostrando todo o meu bodyboard. Dois 10 e a melhor combinação do campeonato 18,5 pts, foi incrível. Infelizmente no heat decisivo não encontrei a onda certa e acabei por ser novamente vice-campeã mundial júnior. Levantar a cabeça e partir para outra competição», escreveu Luana, do Clube Naval Povoense, nas redes sociais recordando os títulos de vice-mundial já conquistado em 2023 e 2024.

«A Federação Portuguesa de Surf felicita Alice Teotónio Pereira e Luana Dourado pelas conquistas alcançadas no Arcelor Mittal Wahine Bodyboard Pro, que decorreu no Brasil, prova do campeonato do Mundo júnior de Bodyboard da IBC», congratulou-se o organismo que dirige a modalidade a nível nacional.

A FPS destacou ainda o «título histórico» para Portugal, considerando que estes êxitos «reforçam o papel» das jovens surfistas nacionais no panorama internacional. A instituição sublinha ainda o «orgulho e exemplo» das jovens que «levaram o nome de Portugal ao mais alto nível numa das provas de maior prestígio mundial».

«Estes resultados refletem não apenas a dedicação das atletas, mas também o trabalho dos clubes, dos treinadores e de toda a estrutura que apoia o desenvolvimento da modalidade em Portugal», completou o comunicado da FPS.