Boas notícias para Rui Borges: Nuno Santos já com bola
Primeiro a corrida, depois os sprints e agora já a bola! Nuno Santos cada vez mais próximo de poder ser opção para Rui Borges, depois do regresso ao relvado anunciado por A BOLA no dia 19 de novembro. O ala de 30 anos do Sporting avança a passos largos para a competição mas não sem antes completar a pré-temporada que tem de fazer depois de 389 dias longe do relvado.
Dia 26 de outubro de 2024, estava quase a terminar a primeira parte em Famalicão, jogo da 9.ª jornada da Liga 2024/2025 e com o resultado ainda 0-0 (terminou 3-0), quando no período de compensação Nuno Santos se lesionou, após um lance dividido com o médio famalicense Zaydou Youssouf aos 45+6’. Diagnóstico: rotura do tendão rotuliano do joelho direito, intervenção cirúrgica marcada, previsão de até 12 meses de paragem.
E foram quase 13 os meses de Nuno Santos sem ir à relva, que já pisa há mais de duas semanas e agora já com a bola a fazer parte da rotina em alguns exercícios. Nuno Santos, que já passara já por mais calvários devido a lesões no joelho, tem-se sentido bem neste regresso à relva, está confortável nos sprints e não perdeu a confiança, com medo de recaída, com a entrada da bola no trabalho. Conta os dias desta pré-temporada fora de época, ansioso para voltar a jogar. Está quase.
No Sporting desde o verão de 2020, Nuno Santos participou já em 196 jogos, marcou 34 golos e fez 42 assistências — desde que se lesionou perdeu já 62 jogos dos leões . Quer voltar em grande para ajudar a conquistar o tricampeonato, que seria o quarto ao serviço dos leões, depois de 2020/2021, 2023/2024 e 2024/2025.
Nuno Santos, recorde-se, foi contratado pelo Sporting ao Rio Ave, por €3,75 milhões. Renovou em agosto de 2023 e termina a ligação aos leões em 2027, com cláusula de rescisão de €60 milhões. Renovação, também como prémio e reconhecimento pela entrega à causa leonina, não está descartada.
Mas para já, Nuno Santos, depois de voltar a tocar na bola, quer é voltar a sentir a competição e festejar um golo não na bancada mas no epicentro do jogo.