Estafeta mista australiana conquista ouro nos Mundiais do Ruanda

Austrália revalida título mundial de estafeta mista

Sexteto da Oceânia impôs-se ao francês e ao suíço em Kigali, no Ruanda. Jay Vine e Marlen Reusser fazem bis em pódios nestes campeonatos

A seleção australiana voltou a brilhar nos Mundiais de Ciclismo de Estrada, em Kigali, ao conquistar, esta quarta-feira, o ouro na estafeta mista. A equipa foi a mais rápida nos 41,8 quilómetros percorridos nas estradas da capital ruandesa, com um tempo final de 54 minutos e 30 segundos.

O conjunto australiano — composto por Brodie Chapman, Amanda Spratt, Felicity Wilson-Haffenden, Jay Vine, Luke Plapp e Michael Matthews — defendeu com sucesso o título conquistado em 2024, em Zurique. Com esta vitória, a Austrália soma agora dois títulos mundiais na especialidade, igualando a Suíça no número de triunfos numa disciplina ainda recente, disputada apenas pela sexta vez em Campeonatos do Mundo.

Estafeta mista australiana (na imagem, o trio masculino) conquistou o ouro nos Mundiais do Ruanda (foto UCI)

Três dos seis ciclistas - Chapman, Vine e Matthews - já tinham feito parte da equipa vencedora no ano passado, o que sublinha a consistência da formação australiana nesta prova de esforço coletivo.

Estafeta mista australiana (na imagem, o trio feminino) conquistou o ouro nos Mundiais do Ruanda (foto UCI)

A luta pelo pódio foi renhida. A França, representada por Juliette Labous, Maeva Squiban, Cédrine Kerbaol, Pavel Sivakov, Bruno Armirail e Paul Seixas, terminou a apenas cinco segundos dos vencedores, arrecadando a medalha de prata.

Já a Suíça, com Noemi Rüegg, Marlen Reusser, Jasmin Liechti, Jan Christen, Mauro Schmid e Stefan Küng, ficou com o bronze, a 10 segundos dos australianos.

O dia foi ainda de destaque individual para Jay Vine e Marlen Reusser. O australiano conquistou a sua segunda medalha nos primeiros Mundiais realizados em solo africano, após já ter sido vice-campeão no contrarrelógio de elites masculinas, e a suíça também repetiu presença no pódio, depois de se ter sagrado campeã na prova individual feminina.