Tadej Pogacar (UAE Emirates) vencedor da 5.ª etapa do Critério do Dauphiné

Tadej Pogacar já acabou com as dúvidas no Critério do Dauphiné

Após um contrarrelógio mais fraco há dois dias, o campeão do mundo deu uma demonstração de superioridade na primeira etapa de montanha da corrida francesa, batendo Jonas Vingegaard por um minuto e Evenepoel por quase dois. E (re)conquistou a amarela

Tadej Pogacar acabou com as dúvidas que pudessem existir após o contrarrelógio no Critério do Dauphiné e derrotou Remco Evenepoel e Jonas Vingegaard na primeira das três etapas de montanha com que terminará a corrida francesa este fim de semana.

O esloveno da UAE Emirates exibiu-se em versão Volta a França 2024 para se impor por larga vantagem àqueles dois rivais, que foram os seus principais oponentes no último Tour, na sexta etapa do Dauphiné, na chegada em alto em Combloux.

Após um ataque a 7 quilómetros da meta, Pogacar não demorou a deixar todos os adversários para trás no grupo dos candidatos, o último dos quais, Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que não resistiu mais do que 300 metros na roda do campeão do mundo, perdendo 1.01 minutos no final. O terceiro classificado foi o alemão Florian Lipowitz (Red Bull) e o camisola amarela, Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) foi quarto, já a 1.50 minutos de Pogacar, que explicou as incidências mais importantes da etapa.

«Tínhamos o nosso plano, mas a Visma foi a fundo na contagem de 1.ª categoria, e isso mudou um pouco o cenário. A nossa equipa foi superforte, controlou bem. Senti-me bem desde o início da última subida e fui a todo o gás após o ataque. Estou satisfeito por ter vencido», declarou Tadej Pogacar, que reconquistou a camisola amarela perdida no segundo dia e tem uma vantagem de 43 segundos sobre Vingegaard, 54 para Lipowitz e 1.22 minutos para Evenepoel.

«Estava a sentir-me muito bem no momento do ataque, e sabia que a subida era muito dura. Depois de atacar meti o meu próprio ritmo, e sim, estou satisfeito por conseguido um minuto de vantagem para Jonas», afirmou o vencedor Pogacar, questionado sobre a superioridade sobre Vingegaard, que concluiu ainda sobre o incomum momento de debilidade há dois dias.

«O contrarrelógio não me correu bem, é verdade. Foi uma oportunidade de refletir com a equipa o que aconteceu e o que terei de fazer para melhorar. Mas as pernas estavam lá e hoje confirmou-se», concluiu.

Ruben Guerreiro, o único português em prova, foi 60.º, a 13.31 minutos do vencedor, e ocupa o 53.º lugar da geral, a 17.52 do esloveno da UAE Emirates. 

No sábado, a etapa rainha da 77.ª edição do Critério do Dauphiné vai percorrer 131,6 quilómetros entre Grand-Algueblanche e Valmeinier 1800, a última das três contagens de categoria especial incluídas na sétima etapa – as outras são os temíveis Col de la Madeleine e Col de la Croix de Fer.