Festa minhota depois dos tentos de Ismael Gharbi que permitiram a conquista dos três pontos (Foto: Miguel A. Lopes/LUSA)
Festa minhota depois dos tentos de Ismael Gharbi que permitiram a conquista dos três pontos (Foto: Miguel A. Lopes/LUSA)

Um senhor que deu a mão a um menino: as notas dos jogadores do SC Braga

Aos 38 anos, o jovem João Moutinho continua a encantar. Agradeceu outro 'miúdo', Gharbi, que ofereceu amêndoas aos adeptos arsenalistas. Triunfo seguro e justíssimo, sim, mas com Lukas Hornicek a demonstrar que é guarda-redes de clube grande. Uros Racic faz tudo bem
O melhor em campo: Ismael Gharbi (8)
Ao perfume que coloca sempre que tem a bola nos pés, juntou-lhe agora, também, outro dado que é sempre fundamental nos criativos: o golo. Depois de tantas vezes ter-se destacado nas ofertas para os seus companheiros, decidiu chamar a si o protagonismo na hora de finalizar e bisou. Mas bem pode agradecer a João Moutinho, que ofereceu as amêndoas para o folar ficar completo.

Mesmo com uma tarde relativamente tranquila no António Coimbra da Mota, a verdade é que Lukas Hornicek foi o que se pede a um guarda-redes de equipa grande: que esteja atento e que resolva sempre que é chamado. E assim foi. O jovem checo demonstrou o porquê de já poucos adeptos dos arsenalistas se lembrarem de Matheus e quando teve de intervir (apenas e só na primeira parte, porque na etapa complementar foi… um mero espectador) respondeu à altura. Intervenções seguras a remates de Pedro Carvalho (4’), André Lacximicant (32’) e Jordan Holsgrove (36’). E pelo meio ainda impediu… um autogolo de Víctor Gómez (7’).

À sua frente esteve um quarteto defensivo que se mostrou quase sempre seguro, sendo que no miolo esteve a dupla que tem dominado todas as operações dos minhotos: João Moutinho e Uros Racic. O português e o sérvio voltaram a jogar de olhos fechados, controlando os processos à retaguarda e dando início às jogadas de ataque. O antigo internacional luso coloriu mais uma grande exibição com duas assistências perfeitas para os dois golos dos minhotos.

Rodrigo Zalazar não precisou de grandes acelerações para fazer o que é habitual, ou seja, coordenar os movimentos atacantes da equipa, o mesmo acontecendo com Ricardo Horta que, sem marcar ou assistir, apareceu muito bem entre linhas, terrenos que pisa como ninguém.

Afonso Patrão não teve, desta vez, a influência que tinha tido nos dois jogos anteriores – marcara no empate com o Sporting (1-1) e assistira na goleada ao Aves SAD (4-1) -, mas não deixou de ter movimentações interessantes sem bola, arrastando consigo os centrais adversários.

Com o resultado feito ao intervalo, os bracarenses limitaram-se a gerir o encontro na segunda parte, período em que apenas Gabri Martínez teve reais possibilidades de aumentar a contenda: em cima do minuto 90, o espanhol isolou-se pela esquerda e, já na área, rematou cruzado para uma excelente intervenção de Joel Robles. São compatriotas, mas o guarda-redes dos estorilistas não foi amigo do extremo dos bracarenses.

As notas dos jogadores do SC Braga: