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Santos: Já com demissão a pairar, Caixinha admite que «praticamente nada deu certo»
Pedro Caixinha assumiu, depois da derrota do Santos frente ao Fluminense, que «praticamente nada deu certo» no jogo da terceira jornada do Brasileirão, em que sofreu o golo da derrota aos 90+7, e que nem o regresso de Neymar conseguiu compensar.
Já sob risco de demissão - ainda sem vitórias na competição -, o treinador português disse que a pressão não muda a sua visão de jogo e defendeu que tem condições para continuar.
«Em primeiro lugar tenho de assumir todo este mau início. É indiscutível, os resultados falam por si», começou por admitir.
«São resultados que fazem a diferença no que é a nossa vida como treinadores, mas isso não muda nada em mim. Não muda nada a forma como vejo o jogo, não muda nada na forma como me predisponho a trabalhar, não muda nada na crença em termos da minha capacidade de levar o grupo a fazer o que temos capacidade para fazer», garantiu.
«Isso dá-me ainda mais força, tenho essa força interior em mim. Neste momento, é quando eu ainda dou mais e o melhor de mim», reforçou.
Isso dá-me ainda mais força, tenho essa força interior em mim. Neste momento, é quando eu ainda dou mais e o melhor de mim
Após uma semana completa de treinos, o treinador reconheceu que a equipa não colocou em prática o que estava ensaiado. «Não deu praticamente nada certo na primeira parte. Queríamos criar uma superioridade numérica contra o meio-campo do Fluminense com quatro jogadores. Tínhamos cinco jogadores para isso, mas não conseguimos criar a superioridade e encontrar esses espaços para poder ter mais a bola e criar desequilíbrio. Mas sem bola foi difícil fazer isso e consequentemente, quando tínhamos de pressionar, não o fizemos», analisou.