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Paulo Lopo: «Não digo que tenha de sair, mas claramente vão ter de entrar investidores no Estrela»
Foi no Palácio Maçónico, sito no Bairro Alto, na baixa de Lisboa, que o presidente do Estrela da Amadora, Paulo Lopo, apresentou a obra Reformar para Vencer, da sua autoria, perante uma plateia composta por várias dezenas de convidados, entre eles a administração que o acompanha no Estrela, toda a equipa técnica, incluindo o técnico principal, José Faria, e Miguel Lopes, capitão de equipa dos tricolores.
Antes da sua intervenção, o presidente do Estrela respondeu a questões colocadas pela imprensa presente, deixando no ar que o emblema da Reboleira poderá, a breve trecho, revelar novos acordos no que respeita a futuros parceiros e investidores na SAD.
«Primeiro que tudo temos que escolher melhor para podermos ter uma equipa mais forte, mas naturalmente que o Estrela vive agora uma fase da sua vida em que seria estratégica a entrada de novos investidores, porque a entrada de investimento vai permitir-nos também crescer a uma velocidade maior. É um procedimento normal nos clubes e nós não fugimos a isso», admitiu o líder estrelista, que indicou ser determinante colocar o Estrela «em primeiro lugar».
«Acho que todos temos um papel na vida ativa do clube até um certo ponto e depois também temos de saber quando podemos, ou devemos, dar lugar a que outros também venham para acrescentar mais valor ao clube. Só assim estamos a pôr o clube em primeiro lugar em vez de nos pormos a nós. Não digo com isto que eu tenha de sair, mas claramente vão ter de entrar investidores no Estrela», assinalou Paulo Lopo, que explanou a sua ideia para a reformulação da Taça da Liga.
O presidente estrelista explica que a sua proposta envolveria um troféu que apenas contemplaria os clubes mais pequenos e, para que a audiência e a existência de patrocinadores se mantivessem elevados, os grandes poderiam apresentar-se com as suas equipas B.
«Poderia ter a mesma importância que teve, por exemplo, a introdução das equipas B na Liga 2, para que esta tivesse mais audiência. Se também colocarmos as equipas B na Taça da Liga em vez das equipas principais, também poderíamos, com isso, ir buscar mais audiência – os clubes poderão sentir a necessidade de não usar a sua equipa principal e usar a equipa B e pode deixar-se isso em aberto», propõe, entusiasmado com esse possível modelo para a prova.