Na ementa do Benfica segue-se 'Filet Mignon': João Félix
O Benfica dedica-se agora a duas contratações: João Félix e um extremo capaz de ocupar o espaço que pertencia a Di María, estando identificado Anis Hadj Moussa, argelino de 23 anos do Feyenoord.
O negócio de João Félix é diferente de todos os outros, pertencerá muito mais a Rui Costa, presidente do Benfica, e Jorge Mendes, empresário do jogador de 25 anos, do que propriamente a Rui Pedro Braz, diretor desportivo, ou Mário Branco, que acaba de chegar à Luz.
Quem estabelece contacto direto com Behdad Eghbali, milionário iraniano-americano que manda no clube londrino, é a Gestifute de Jorge Mendes e o cenário é favorável à águia: o Chelsea quer bom dinheiro por João Félix, que não interessa a Enzo Maresca, treinador dos blues, mas não há proposta melhor que a do Benfica: começou por ser de €20 M por 50 por cento do passe, mas já sofreu atualização, escalando até aos €25 M.
De Inglaterra chegam informações de que Wolverhampton e West Ham estão na expectativa, mas também notícias que dão conta de que Félix já se treina entre outros dispensados, em Cobham.
O jogador tenta pôr-se em forma para chegar au point, pois a Supertaça ainda é objetivo. Se não puder defrontar o Sporting dia 31, o negócio não cairá. Rui Costa, se puder, terá Félix em Lisboa hoje, se não for possível irá esperar.
Em relação ao extremo, o investimento pode ser problema. O Benfica está a gastar muito dinheiro e já sabe que terá de reservar mais €25 milhões, ou perto disso, para João Félix. Os salários serão depois trabalhados em função também do Programa Regressar, criado para emigrantes que voltem a Portugal e que já ajudou jogadores como João Mário, Di María e Otamendi, que cumprem as condições.
Moussa é um dos principais jo-gadores do Feyenoord e o clube neerlandês pede €20 M. Acaba de receber Gonçalo Borges, ex-FC Porto, para a mesma posição, sugerindo que o argelino tem substituto, mas o Benfica poderá estar no mercado a olhar para outros alvos, menos dispendiosos. Seja como for, extremo-direito e Félix são pontos fulcrais do mercado, que envolve saídas — Tengstedt, Florentino, António Silva — e, talvez, um central e um avançado.