O troféu do Mundial de Clubes

Mundial de Clubes: os números da final que se aproxima

Seis portugueses podem entrar em campo no duelo decisivo da nova prova da FIFA, em que se joga o troféu... e muito dinheiro

Este domingo joga-se o último de 63 jogos do novo Mundial de Clubes. Pelas 20 horas de Portugal Continental, Chelsea e Paris Saint-Germain entram em campo para lutarem pela conquista do primeiro Campeonato do Mundo neste formato. A BOLA traz-lhe alguns números que definem este jogo decisivo.

Os portugueses em campo: São 6 os portugueses que podem entrar em ação no jogo decisivo. Do lado do Chelsea estão Pedro Neto e Dário Essugo e no PSG jogam Vitinha, Nuno Mendes, João Neves e Gonçalo Ramos. Neto é, de resto, o melhor marcador dos blues na prova, com 3 golos apontados.

Mais uma vitória para a Europa — É um duelo entre duas equipas europeias, o que significa que o vencedor será, obrigatoriamente, oriundo do Velho Continente. E nesta 21.ª edição do torneio — desde que foi reformulado a partir da antiga Taça Intercontinental, que voltou em 2024 —, isso acontecerá pela 17.ª vez. Corinthians, em 2000, São Paulo, em 2005 e Internacional, em 2006, fizeram três vitórias consecutivas na prova para o Brasil (entre 2001 e 2004 houve um hiato) e, em 2012, o Corinthians voltou a sagrar-se campeão do Mundo. Vamos então em 17 triunfos para clubes europeus e será o 12.º consecutivo.

Juventude em destaque — Olhemos agora para os plantéis, que demonstram que idade e experiência podem ser coisas totalmente distintas. Das 32 equipas que participaram, a que tem a média de idade mais baixa é o Salzburgo, com 22,9 anos. Em 2.º lugar… vem o Chelsea: 23,1 anos de idade média para os jogadores dos blues. É uma média 0,6 anos mais baixa que o 3.º classificado, que é o outro finalista. Fica ainda a menção aos representantes portugueses: o FC Porto, com média de 25,4 anos, foi o quinto plantel mais novo da prova. E com 25,5, empatado no sexto lugar com o Espérance Tunis, ficou o Benfica.

João Neves, 20 anos, tem sido um dos destaques deste PSG (IMAGO)

Ataque e defesa no topo — O PSG chega a esta fase como o melhor ataque e a melhor defesa da competição. E se os 16 golos em seis partidas, os mesmos que Manchester City e Bayern, os mais goleadores da prova, já são números de encher o olho, é sobretudo na defesa que a equipa de Luis Enrique se destaca: Igor Jesus, do Botafogo, marcou o único golo sofrido pelos parisienses no Mundial de Clubes. O Chelsea vem logo atrás destes três clubes na lista de mais marcadores, com 14 golos apontados, mas já sofreu 5 na competição.

Ganhar o troféu... e o dinheiro — O Estádio MetLife prepara-se, então, para receber a final da primeira edição do Mundial de Clubes. O vencedor leva o troféu… mas não só. É que ainda há um número a ter em conta neste novo prémio: a vitória na final também vale 40 milhões de dólares, qualquer coisa como 37 milhões de euros.