Martim Mayer explica em A BOLA candidatura à presidência do Benfica

Neto de Borges Coutinho concedeu entrevista a A BOLA explicando os motivos que o levam a querer liderar o clube. Com o mote: Benfica no sangue

Martim Borges Coutinho Mayer assume-se como candidato a presidente do Benfica com o peso do apelido e da história passada pelo avô materno à frente dos destinos do clube da Luz, entre 12 de abril de 1969 e 26 de maio de 1977.

Aos 51 anos guarda religiosamente várias fotografias dos tempos em que o avô Borges Coutinho era presidente do Benfica e é esse legado que quer honrar. «É algo que me emociona falar.... Estar à altura desse legado é fundamental.  É um legado de vitórias e é isso que os benfiquistas podem esperar de mim», afirma em entrevista a A BOLA publicada esta quinta-feira, onde explica ao pormenor as ideias que tem para tornar o Benfica vitorioso.

Filho da segunda de sete filhas de Borges Coutinho, Martim perdeu o pai aos 5 anos. «A família sempre muito aberta aos amigos. Cresci num ambiente com muita gente à volta, muito saudável e muito alegre. O meu avô era uma pessoa que impunha respeito, mas era uma pessoa muito divertida também.  O benfiquismo passou muito dele para a minha avó e vi muitos jogos sozinho com ela. A minha avó começava a rezar o terço no princípio do jogo e só acabava no fim. Recebi também isso muito da minha mãe», recorda. 

Martim Mayer deslocou-se até à redação de A BOLA para se dar a conhecer aos benfiquistas e explica, numa longa entrevista, porque é que devem votar nele no ato eleitoral marcado para 25 de outubro: «Porque não há ninguém tão preparado para aproximar a nação benfiquista do clube e materializá-la em vitórias. É por aqui o caminho. É esta a mensagem que eu tenho de passar. Precisamos dos sócios próximos do clube, precisamos do peso da nação benfiquista e que se identifique com aquilo que é a gestão do clube. Foi isto que o meu avô fez. É isto que eu sei fazer.»