FC Porto: Chamada à seleção do Brasil reavivou a melhor versão de Pepê
Pepê volta a exibir-se em grande forma no FC Porto. Foto: LUSA

FC Porto: Chamada à seleção do Brasil reavivou a melhor versão de Pepê

NACIONAL07.12.202314:07

Depois marcar em Barcelona, futebolista voltou a faturar diante do Estoril; foi dos poucos que escapou à hecatombe da Amoreira; é sempre um dos imprescindíveis de Sérgio Conceição

A 17 de novembro Pepê concretizou um sonho de criança, ao cumprir a primeira internacionalização pelo Brasil, na derrota com a Colômbia do ex-companheiro no FC Porto, Luis Díaz. Jogou nove minutos como lateral, mas a chamada ao escrete canarinho acabou por reavivar a melhor versão do atleta ao serviço do FC Porto. Depois de não ser utilizado no jogo da Taça de Portugal devido ao cansaço a que foi submetido com viagens longas na América e a atravessar o Atlântico de volta ao Porto, o polivalente jogar teve em plano de destaque em Barcelona, ao assinar um belo golo na partida da fase de grupos da Champions. Um tento que foi insuficiente para que a equipa de Sérgio Conceição conseguisse sair da Catalunha com o passaporte para os oitavos de final da Champions, adiando esse objetivo para o tira-teimas da próxima semana, noEstádio do Dragão, diante dos ucranianos do Shakhtar Donetsk. 

Depois, em Famalicão, voltou a ser titular e esteve em bom plano na vitória expressiva (3-0) sobre o conjunto minhoto. Na Amoreira, num jogo de má memória para os azuis e brancos, que perderam por 3-1 e, dessa forma, ficaram impossibilitados de reconquistarem a Taça da Liga ganha ao Sporting há um ano, em Leiria, Pepê voltou a exibir num patamar de grande nível, ao assinar um golo de belo, após uma assistência primorosa de Taremi com o peito. 

O internacional brasileiro, de 26 anos, tem contrato com os dragões até 2027 e está preso por uma cláusula de rescisão fixada em 75 milhões de euros. No verão, conforme A BOLA deu conta, Arsenal, Tottenham e Barcelona quiseram saber se o FC Porto estava interessado em vender o jogador abaixo do preço da cláusula de rescisão, mas Pinto da Costa foi perentório em rejeitar ofertas mais baixas do que o valor estipulado no contrato do avançado portista.