Tozé Marreco, treinador do Farense, disse que a sua equipa tentou bater o pé ao Sporting em Alvalade
Tozé Marreco, treinador do Farense (Rodrigo Antunes/LUSA)

Farense em silêncio antes do jogo com o Estoril

Tozé Marreco não fez a habitual antevisão ao encontro com os canarinhos. União, e crença na permanência

Silêncio e união. É deste modo que os responsáveis do Farense olham para o momento delicado que a equipa algarvia atravessa na Liga e para o compromisso com o Estoril, neste sábado, no António Coimbra da Mota, com início às 18h00.

Assim, o clube algarvio não disponibilizou qualquer declaração do treinador Tozé Marreco para o encontro com os canarinhos, como tem sido habitual noutros jogos, confiando que a conjetura requer mais concentração no trabalho e menos palavras para o exterior, depois de uma derrota (0-1) caseira na ronda anterior frente ao Aves Sad, que agravou a crise de resultados e que alargou a distância dos algarvios (no 17.º lugar, com 16 pontos) na tabela classificativa para seis pontos dos lugares acima da descida direta, ocupados – à entrada para esta jornada - por Estrela da Amadora e Gil Vicente (menos um jogo), ambos com 22 pontos e que se defrontam hoje, na Reboleira.

Ou seja, os algarvios irão entrar amanhã em campo com a possibilidade de se aproximarem dos amadorenses ou dos gilistas, ou até mesmo de ambos. Mas, para isso, terão que vencer, o que já não acontece há dez jogos consecutivos, nove dos quais na Liga.

Apesar de tudo, a crença na permanência não morreu em Faro e os jogadores e equipa técnica têm sentido uma união em torno do grupo, acreditando que conseguirão dar a volta aos resultados. Exemplo disso são os adeptos, que não viram as costas à equipa e têm marcado presença em todos os estádios do país onde o Farense joga. E amanhã não será exceção.