Escândalo político em França mancha PSG
Huges Renson, antigo vice-presidente da Assembleia Nacional, foi acusado de tráfico de influências a favor da formação parisiense
Huges Renson, antigo vice-presidente da Assembleia Nacional francesa, foi acusado, na quinta-feira, de tráfico de influências. Segundo o L'Équipe, o deputado está a ser investigado por, alegadamente, ter favorecido o Paris Saint-Germain durante o seu mandato.
Conhecido pela sua paixão pelo clube da capital francesa, o político é acusado de ter pedido regalias, nomeadamente bilhetes para os seus filhos, bem como empregos remunerados que teriam beneficiado o clube da capital.
Os juízes de instrução suspeitam que o antigo vice-presidente da Assembleia Nacional utilizou a sua posição política para intervir em várias ações a favor do PSG, como a obtenção de um visto na China ou várias questões relacionadas com a equipa de judo na capital francesa.
Os investigadores, de acordo com o L'Équipe, também suspeitam que Renson foi uma figura-chave na obtenção de benefícios fiscais pelo PSG, depois de oficializar a contratação de Neymar, em agosto de 2017.
Huges Renson já reagiu às acusações, negando-as categoricamente: «Nunca fiz favores a ninguém. Enquanto eleito, posso ter ajudado a identificar formas de conhecer pessoas ou de ultrapassar dificuldades. Mas isso foi enquanto eleito. Intervir significa transmitir, difundir, transmitir, chamar a atenção. Não significa interferir, intrometer-se, intrometer-se ou fazer coisas em vez de outrém.»
O processo está na fase inicial de investigação. Se for fundamentado, poderá ser remetido para os tribunais para esclarecimentos adicionais.