DIOGO COSTA (7) — Pouco trabalho no primeiro tempo, mas nem por isso deixou de apanhar um susto num desvio de Héctor que só não encontrou a direção certa. Depois, tudo mudou. O golo de João Mário despertou o Chaves, Benny atirou ao poste e o 99 agarrou a vitória ao deter em voo remate potente de Jô Batista. ZÉ PEDRO (6)— Atacou a maior parte das bolas do adversário no grande círculo, assim como o fez Fábio Cardoso, dando forma ao jogo alto do FC Porto. Enfrentou mais problemas em segurar Benny e Jô Batista, mas foi sempre valente nos duelos. FÁBIO CARDOSO (5)— De olhos colocados na referência goleadora do Chaves, Héctor Hernández, teve, depois, de virar foco para Benny e Jô, dupla mais dinâmica e que lhe trouxe muitos mais problemas para resolver. ANDRÉ FRANCO (6) — Boa dinâmica na direita, especialmente depois do intervalo, porque antes não puxou muito pela imaginação. Teve excelente oportunidade para marcar, mas Rodrigo Moura encurtou-lhe o ângulo de forma sublime. ALAN VARELA (6) — Tudo bem arrumado na sua zona de controlo, teve participação ativa no golo de João Mário ao entregar a bola a Pepê, que, por sua vez, assistiu o lateral. Com amarelo, acabou aos 62’, numa fase mais dura do desafio. EUSTÁQUIO (6)— Protagonista do primeiro momento de perigo do FC Porto: aos 31’, rematou à meia volta, mas a bola bateu em Sandro Cruz e saiu por cima da trave. Teve muito trabalho para organizar o meio-campo, faltou-lhe, porventura, alguma lucidez para abrir espaços — mérito do Chaves, que se organizou bem. PEPÊ (7)— João Correia tirou-lhe a festa do golo em cima da linha de baliza (45). Momento alto, mas caído do céu para o brasileiro, num lance fortuito, que não resultou de jogada que ele tão bem sabe desenhar. Já o golo do FC Porto, mesmo nascido de um desarme de Wendell, mostrou que Pepê tem uma leitura de jogo diferenciada, depressa descobriu o atalho certo (João Mário) para o FC Porto chegar ao golo. TONI MARTÍNEZ (6) — A surpresa no onze do FC Porto. Depois de quatro jogos sem ser chamado, saltou para o onze, no dia do adeus de Fran Navarro. Não foi uma referência forte na área, longe disso, mas sabe jogar bem de costas para a baliza e foi nos seus pés que começou o lance do golo de João Mário. Viu um amarelo por simular uma grande penalidade. TAREMI (4)— Amorfo, sem o tempero dos velhos tempos de goleador, jogou mais descaído na esquerda, como uma espécie de falso ala, mas a parceria com Toni Martínez não funcionou na perfeição. GALENO (4) — Deu mais velocidade ao ataque do FC Porto, mas a definição esteve longe de ser a melhor e foi mesmo displicente num lance em que tinha tudo para fazer o 2-0. FRANCISCO CONCEIÇÃO (6) — O efeito da sua entrada foi imediato, os dragões, que se arrastavam um pouco no relvado, ganharam a velocidade necessária para dividir o bloco flaviense. Um remate em jeito quase surpreendeu Moura. A bola disse olá ao poste direito. EVANILSON (4) — Com ele o FC Porto ganhou uma referência mais fixa na área, em tese, uma boa ideia tendo em conta que a equipa tinha Galeno e Francisco a voar nas alas. Na prática, não funcionou. JOÃO MENDES (5)— Ainda teve tempo para desferir um belo remate a queimar as luvas de Rodrigo Moura. Tem essa facilidade, ao contrário de Wendell. GRUJIC (-)— Típica substituição para conter algum atrevimento do Chaves e ajudar os centrais na missão de proteger a baliza de Diogo Costa.