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Casa Pia celebra 105 anos com desejos de «estabilidade» e «não ter problemas»
O Casa Pia realizou, esta quinta-feira, a gala comemorativa do seu 105.º aniversário no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com destaque para as distinções atribuídas pelo à equipa profissional de futebol e vários dos elementos que o compõem.
O evento, que permitiu também dar a conhecer os equipamentos para a nova época, contou com a presença de todo o plantel à exceção do guarda-redes Patrick Sequeira, autorizado a apresentar-se mais tarde e que recebeu o prémio de jogador do ano. Renato Nhaga foi distinguido como atleta do ano, o prémio de treinador do ano coube, naturalmente, a João Pereira, o pontapé de bicicleta de João Goulart foi eleito o melhor golo do ano.
O presidente do clube, Victor Seabra Franco, destacou a presença de Helena Pires, secretária-geral da Federação Portuguesa de Futebol, com quem destacou as «boas relações existentes», assim como com o presidente da FPF, Pedro Proença, e o atual presidente da Liga, Reinaldo Teixeira, e deixou expressa a sua ambição para a temporada que se aproxima: «Vamos tentar manter-nos no meio da tabela, para não termos problemas», estipulou o líder da direção casapiana, num desejo partilhado pela diretora executiva, Júlia Almeida.
«Conseguimos conservar, muito bem, boa parte do nosso plantel e o nosso projeto passa por isso – estabilidade, solidificação e a tentarmos voar juntos e unidos», salientando a importância de o Casa Pia voltar a disputar os seus jogos enquanto visitado, prometendo tudo fazer para que o clube cumpra todos os requisitos impostos pelas diversas entidades para, finalmente, avançar com as obras necessárias no seu recinto.
O treinador do conjunto lisboeta, João Pereira, optou por não tecer quaisquer comentários além de recordar os dois jogadores falecidos esta quinta-feira. «Hoje, celebrámos os nossos 105 anos, mas é também um dia triste para o futebol nacional, há pessoas que conviveram tanto com o Diogo Jota como com o André Silva», assinalou, antes de homenagear particularmente André Silva, que teve a oportunidade de orientar nos escalões de formação do FC Porto.
«Quero dirigir uma palavra a toda a família. Por vezes, dizemos que há mais além do futebol e hoje falamos de uma vida, de um jovem que conheci com 15 anos e que representava da melhor forma o seu clube. Tenho bem presente o seu sorriso diário», assim o treinador dos gansos recordou o antigo pupilo.
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