SC Braga André Horta, o guerreiro das 200 batalhas

Saltou cedo do banco de suplentes no duelo de anteontem com o Panathinaikos, mais propriamente ao minuto 36 quando substituiu o lesionado Al Musrati. E foi com essa entrada de André Horta, com o lançamento em campo da sua velocidade, inteligência e experiência, que tudo mudou.

Um SC Braga amorfo e ansioso e que até então parecia estar a oferecer aos gregos a primeira mão do play-off de acesso aos milhões da Champions, libertava-se finalmente dos complexos e passava a mandar no jogo. Um jogo que teve ainda mais importância para André Horta por tratar-se do seu 200.º com a camisola dos guerreiros, número redondo e marcante para o médio de 26 anos e que está a disputar a sua sexta temporada no emblema do Minho.

Para ele, tudo começou a 14 de setembro de 2017, quando, lançado por Abel Ferreira, protagonizou o primeiro de 200 capítulos. E, tal como anteontem, dia em que celebrou o bicentenário de desafios, também a estreia aconteceu em jogo europeu, naquele caso na fase de grupos da Liga Europa e igualmente com vitória por 2-1, no terreno dos alemães do Hoffenheim.

Desde então, André Horta não mais parou de crescer enquanto jogador, conquistando, época após época - recorde-se que entre 2018 e 2019 passou pelos Estados Unidos, disputando 15 jogos pelo Los Angeles FC -um lugar cada vez mais preponderante no SC Braga: 35 partidas em 2020/2021; 43 em 2021/2022; e 50, número recorde na carreira alcançado na última temporada.

O sonho, agora, é jogar na fase de grupos da Liga dos Campeões com a camisola dos guerreiros, ele que, pelo Benfica somou dois encontros nessa fase da competição em 2016/2017. Para isso, tem apenas de assegurar em Atenas, na segunda mão do play-off na próxima terça-feira, a vantagem de 2-1 alcançada em casa. E, se depender dele, a missão terá sucesso.