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Adaptação, Gyokeres e Hjulmand: o que disse Kochorashvili
Kochorashvili, médio que reforçou o Sporting esta temporada, partilhou sensações no estágio que os leões realizam em Lagos, no Algarve, desde a adaptação ao clube de Alvalade à possibilidade de não chegar a partilhar o relvado com Viktor Gyokeres.
«Adaptação? Incrível, a adaptação foi muito fácil, porque, primeiro, as pessoas que trabalham no clube ajudaram-me muito, os meus companheiros, é uma honra partilhar o balneário e todo o dia com eles, porque me ajudam em tudo, não só no campo, como fora do campo, no que preciso. Cheguei há duas semanas e parece que já jogo aqui há dois ou três anos e é uma sensação que não é fácil de conseguir. Sinto-me parte da equipa, do clube, e há que desfrutar», começou por dizer.
Questionado sobre os objetivos, foi perentório: «Vou responder fácil: ganhar o campeonato e ser campeão. Foi por isso que vim e foi para isso que este clube foi criado (...) Posso dar muitas coisas, vou para o campo para dar o meu máximo, depois falarão.»
O médio também não escapou ao tema que marca a atualidade do Sporting: Gyokeres. Questionado sobre se lamenta caso não tenha oportunidade de jogar com o avançado sueco, o georgiano contornou a questão: «Não sei. Sei que vim para aqui apreciar, para jogar, para competir, tenho de entender o que me dizem e fazer com os meus companheiros. O que não depende de mim, não posso controlar.»
Em relação a Hjulmand, não escondeu admiração. «Ontem treinei com ele e já se nota, porque ele é o líder da equipa e as qualidades que ele tem também estou a observar e acho que durante a temporada vou aproveitar muito mais», analisou, antes de falar das sensações de representar os leões em provas como a UEFA Champions League: « Sim, como qualquer grande torneio, como o Europeu e o Mundial, a Champions também, e o que quero é ajudar a equipa porque o mais importante é o símbolo que levamos sempre. Não depende apenas de mim, depende de toda a gente, de todos os adeptos também. Se estivermos juntos, vamos aproveitar muito, e os sonhos podem ser cumpridos. Por que não?»
«Entusiasmado, com calma, porque sabemos que acabou de começar. O que não gosto é de ir muito rápido em tudo, vou adaptar-me bem, vou tentar ajudar os meus companheiros no que puder e eles vão ajudar-me a adaptar-me mais no campo», reforçou.
A terminar, prometeu rápidas melhorias ao nível... da língua de Camões: «Falar? Muito pouco, mas vou aprender rápido, porque os meus companheiros falam em português comigo e eu tento aprender, as pessoas do clube também tentam falar-me em português, eu entendo, mas é difícil de falar, vou aprender rápido.»