Abel deixa futuro em aberto: «É desgastante, mas não sou ingrato»
IMAGO
Foto: IMAGO

Abel deixa futuro em aberto: «É desgastante, mas não sou ingrato»

INTERNACIONAL04.12.202300:03

Técnico português está muito perto de voltar a festejar o título brasileiro com o Palmeiras

Em vias de conquistar o título brasileiro, uma vez mais, Abel garante que ainda não definiu se vai continuar no Palmeiras.

«Não vou comentar especulações, vocês sabem como é o futebol brasileiro. Já falei ao longo do ano, há várias especulações, é normal. O mais importante é o jogo mais importante do ano, queremos carimbar este título, porque neste momento não somos campeões e queremos muito ser», começou por dizer, após a vitória sobre o Fluminense.

«Não está nada definido, vocês sabem. Sabem o que se passa comigo, que eu tenho contrato. Isso é especulação», acrescentou o técnico.

«Na primeira ou na segunda Libertadores disse que ia parar e refletir, como faço todos os anos. Já disse outras vezes que estava de saco cheio, e isso não é mentira nenhuma. É difícil fazer jogos e viagens a cada três dias, ter entidades do futebol brasileiro que insinuam que você é isso ou aquilo. Acham que isso é fácil? São três anos, não três dias. Todos os anos, chego ao final, tenho um relatório pronto do que pedi no ano anterior, o que aconteceu e o que penso que será o futuro do clube. Este relatório está pronto para ser entregue. É muito desgastante ser treinador no futebol brasileiro, mas eu não sou ingrato», acrescentou ainda o técnico.

O técnico português tem um convite milionário do Al-Sadd, do Catar, conforme A BOLA já noticiou, mas nada decidirá até às férias.

Relativamente à perspetiva de conquistar outra vez o título, Abel lembrou que o Palmeiras teve uma desvantagem muito considerável, de 13 pontos, mas nunca atirou a toalha ao chão: «Disse aos jogadores que, se largassem, eu seria o primeiro a largar. Se eu sentisse que eles largavam, eu largaria. Essa foi a primeira. E disse-lhes também quetínhamos uma oportunidade de sair daqui, eu como melhor treinador e eles como melhores jogadores. São estes momentos que nos podem nos fazer crescer e regressar ainda melhores, e acho que eles entenderam o que quis dizer.»